UFC

Ex-desafiante ao cinturão, Gustafsson retoma os treinos e cogita volta ao UFC: “Tempo dirá”

Sem competir desde julho de 2022, Alexander Gustafsson, para muitos fãs, não voltaria a competir profissionalmente. A presunção fazia sentido, uma vez que o veterano sequer vinha treinando ultimamente. No entanto, tal cenário aparentemente mudou. De volta à rotina diária de atleta, o ex-desafiante ao cinturão dos meio-pesados (93 kg) do UFC não descartou, inclusive, uma eventual volta aos octógonos dentro da principal liga de MMA do mundo.

Em entrevista ao canal ‘Frontkick Online’, o sueco de 36 anos celebrou o retorno aos treinos. Teoricamente, ‘The Mauler’, como é conhecido, tem como objetivo principal voltar à forma com as atividades. No entanto, ao revelar ainda ter vínculo com o Ultimate ativo, Gustafsson deixou as portas abertas para um possível retorno ao esporte. Caso se concretize, Alexander teria que driblar a má fase recente na modalidade – são quatro derrotas nas últimas quatro lutas disputadas.

“Estarei por aqui (academia) bem mais agora e focando mais em mim e no meu treino, para voltar à forma. Não penso tanto na parte de competição. Se vier, virá. Mas o tempo dirá. Estou focado em mim e em entrar em forma, eu amo esse esporte. Amo treinar, estar ao redor dos parceiros, fazendo grappling, wrestling, batendo manoplas e fazendo sparring. Fiz isso minha carreira inteira, então estou grato por voltar a fazer o que amo. Se uma luta surgir, vamos conversar sobre, ver como me sinto e negociar a partir daí. Tenho contrato com o UFC. Estou no UFC desde 2009, já faz tempo. Ainda estou no negócio, ainda sob contrato. Se eu lutar, seria no UFC”, revelou Gustafsson.

Aposentadoria em 2019

Caso opte por pendurar as luvas, Gustafsson não estaria fazendo isso pela primeira vez. Em junho de 2019, após ser finalizado por Anthony Smith na luta principal do UFC Estocolmo, o veterano sueco anunciou sua aposentadoria – que seria interrompida posteriormente pelo próprio. Desde então, apesar do retorno, Alexander não conseguiu ter o braço erguido em seus dois combates seguintes diante de Fabrício Werdum e Nikita Krylov.

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