A rápida volta de Charles ‘do Bronx’ Oliveira ao octógono após a dura derrota para Ilia Topuria acendeu um sinal de alerta em uma das vozes mais respeitadas do MMA. Durante análise recente em seu canal no ‘Youtube’, o ex-campeão do Ultimate Daniel Cormier expressou preocupação com o curto intervalo entre o nocaute sofrido e o próximo compromisso do brasileiro, marcado para o UFC Rio.
O ex-detentor do cinturão peso-leve (70 kg) foi brutalmente nocauteado por Topuria em junho, quando tentava retomar o título da divisão. Poucas semanas depois, aceitou enfrentar Rafael Fiziev na luta principal do evento programado para o dia 11 de outubro, no Rio de Janeiro. A decisão, embora empolgante, levanta dúvidas quanto aos riscos envolvidos.
“Sempre que o Do Bronx luta, eu fico animado. O mundo fica animado. É divertido. Mas aí você começa a pensar que, no mês passado [em junho], Charles Oliveira foi nocauteado de forma feia pelo Ilia Topuria”, apontou Cormier.
Hora certa
Em tom reflexivo, o comentarista relembrou uma situação semelhante que viveu em sua carreira, destacando a importância de respeitar o tempo de recuperação após um nocaute. Segundo ele, por mais que a vontade de competir fale mais alto, o cuidado com a saúde deve ser prioridade.
“Todo mundo gosta do Charles Oliveira. Todos nós gostamos. Ele é um cara legal, um lutador tremendo, já fez tantas lutas incríveis. Mas aí você se pergunta: por que tão cedo? Esse foi meu pensamento depois que passou a empolgação de, ‘Meu Deus, o Charles Oliveira vai lutar de novo, agora contra o Rafael Fiziev’. Vai ser uma guerra, porque os dois são excelentes strikers”, completou.
O confronto com Fiziev promete muita ação, já que ambos são conhecidos pelo estilo agressivo e pelas habilidades na trocação. Ainda assim, o alerta de Cormier reforça um tema recorrente no esporte: o equilíbrio entre o desejo de retornar ao topo e o tempo necessário para uma recuperação segura após um trauma como o nocaute.
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