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Aljamain Sterling faz história no peso-galo do UFC
Aljamain Sterling comentou polêmica dedada no olho que encerrou luta de Aspinall contra Gane - Louis Grasse/PxImages

UFC

Ex-campeão do UFC critica postura de Tom Aspinall após dedada no olho no UFC 321

Ex-campeão peso-galo (61 kg) do UFC, Aljamain Sterling levantou dúvidas sobre a forma como Tom Aspinall lidou com a dedada no olho que encerrou de maneira decepcionante a luta principal do UFC 321, realizado no último sábado (25), em Abu Dhabi. O inglês, que fazia sua primeira defesa como campeão linear dos pesos-pesados, enfrentava Ciryl Gane quando o golpe acidental ocorreu ainda no primeiro round.

Sem condições de continuar, o atleta de Manchester declarou ao árbitro que não conseguia enxergar, e o combate foi encerrado com um ‘No Contest‘ (sem resultado), mantendo o cinturão em sua posse. Em vídeo publicado em seu canal no ‘Youtube’, Sterling analisou o episódio e apontou o que, em sua visão, foi um erro de comunicação por parte do campeão.

“Logo de cara, o cara diz: ‘Não consigo ver’. Esse é o único ponto em que acho que o Tommy realmente vacilou. Você não pode dizer ‘não consigo ver’. Sabemos que essas palavras são o prego no caixão de qualquer luta. Quando você diz isso, o árbitro interrompe, o médico entra e a luta é encerrada”, comentou o americano.

O veterano destacou que, embora o golpe tenha sido ilegal e o britânico de fato parecesse comprometido, ele poderia ter se expressado de forma diferente para ganhar tempo e tentar se recuperar. A insistência em afirmar que não via incomodou o ex-campeão, que acredita que o momento exigia mais controle emocional.

“O árbitro se aproximou várias vezes, tentando dar chances a ele, dizendo: ‘Estou te dando tempo’. E ele repetia: ‘Não consigo ver’. Bastava dizer: ‘Ok, me dá um tempo pra ver se melhora’. É isso que os lutadores falam quando querem continuar”, completou o norte-americano.

Postura diferente

Mesmo sem colocar em xeque a integridade do atual dono do cinturão, Sterling sugeriu que o inglês poderia ter agido com mais cautela na forma de reagir. Para ‘Funk Master’, há maneiras de lidar com esse tipo de situação dentro do que o regulamento permite, e cada palavra dita ao árbitro pode mudar completamente o rumo de um confronto.

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Natural do Rio de Janeiro, Geovanne Peçanha se formou em jornalismo na Facha (Faculdades Integradas Hélio Alonso). Com passagens por Lance!, CBF TV, FERJ e outros, é um fanático por esportes. Ex-praticante de Muay Thai, se apaixonou pelo MMA.

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