Ex-campeão do peso-leve (70 kg) do UFC, Charles Oliveira esbanja confiança para sua próxima luta pela companhia. No dia 22 de outubro, em Abu Dhabi (EAU), o brasileiro encara Islam Makhachev, em duelo que vale o cinturão vago da categoria e aguardado por parte da comunidade do MMA por conta do alto nível dos atletas, mas mostra ter uma percepção diferente a respeito do importante compromisso.
Para parte dos fãs, o fato de Makhachev ter uma sequência de dez vitórias no UFC, ser dominante no octógono, especialista em grappling e atuar em casa torna o duelo com Charles grandioso e dramático. Contudo, em entrevista à ‘ESPN’ americana, ‘Do Bronx’ negou veementemente classificar o russo como a luta mais difícil de sua carreira ou sendo o oponente de maior nível que teve que lidar. De acordo com o brasileiro, Islam foi beneficiado no peso-leve e chegou na disputa pelo cinturão por ser amigo e parceiro de treino de Khabib Nurmagomedov, ícone do MMA. Dessa forma, o paulista crava que vai mostrar a diferença entre um lutador comprovado e outro feito de hype.
“Não acho que vai ser uma das mais difíceis. É porque ele é o pupilo do Khabib. Ele está surfando na onda do Khabib. Olha todas as minhas lutas e olha as dele. Não escolhi luta para poder subir. Lutei com os melhores da divisão. Vou chocar o mundo mais uma vez. Vou nocautear o Makhachev no primeiro round. Tem muita gente falando muita besteira. As pessoas acham que o Makhachev vai me vencer, mas é por isso que falo que vou chocar o mundo mais uma vez. Se você colocar na balança todos os caras que lutei e que o Makhachev lutou, meu nome está muito mais lá em cima. Sou o maior finalizador da história do UFC, recordista de bônus, campeão do peso-leve. Vou nocautear Makhachev no primeiro round e mostrar que o campeão se chama Charles Oliveira”, declarou o brasileiro.
Charles Oliveira, de 32 anos, vive sua melhor fase no MMA e possui uma sequência de 11 vitórias, sendo dez pela via rápida. Conhecido no esporte pelo jiu-jitsu de alto nível, ‘Do Bronx’ mostra que sua trocação também representa uma ameaça aos oponentes. Atualmente, o brasileiro é o líder do ranking do peso-leve do UFC, mas não possui o cinturão da categoria por conta de uma falha na balança. Seu cartel profissional é composto por 33 vitórias, sendo 30 pela via rápida, oito derrotas e um ‘no contest’ (luta sem resultado). Seus principais triunfos foram sobre Clay Guida, Dustin Poirier, Jeremy Stephens, Jim Miller, Justin Gaethje, Kevin Lee, Michael Chandler e Tony Ferguson.