Demian Maia atuou pela última vez no MMA em junho de 2021, no estadao do Arizona (EUA), e como seu contrato com o UFC chegou ao fim, deixou a organização. Contudo, o brasileiro deixa claro que a disputa com Belal Muhammad, seu útimo algoz, não deve ser classificado como sua despedida oficial do esporte.
Em entrevista ao programa ‘Morning Kombat’, o especialista em jiu-jitsu informou que, aos 44 anos, não se aposentou do MMA. Como ainda mantém a rotina de treinamentos, Demian pede para o UFC recontratá-lo para se despedir de forma definitiva do esporte em seus próprios termos. Atualmente, o brasileiro é um agente livre, ou seja, pode assinar com qualquer organização de artes marciais mistas. Contudo, o paulista deixa claro que companhias como Bellator, PFL, ONE Championship, entre outras não lhe interessam, já que possui gratidão pelo que o Ultimate representa em sua carreira.
“Não, não estou oficialmente aposentado. Quero fazer mais uma luta no UFC. Não quero lutar em nenhum outro evento, porque o UFC é a minha casa. Tem sido a minha casa nos últimos 15 anos. Então, se eu tiver outra chance, faria mais uma luta lá. Ainda treino MMA. Ainda estou fazendo boxe, com quedas e esse tipo de coisa, então mantenho isso afiado se precisar fazer mais uma luta. Mas, ao mesmo tempo, estou muito focado no jiu-jitsu esportivo novamente, porque quero competir mais nesse tipo de regras”, declarou o veterano.
Demian Maia é um dos grandes representantes brasileiros na história do MMA. Pelo UFC, o profissional estreou em 2007, venceu 22 lutas e perdeu 11 vezes. O veterano foi desafiante ao título dos meio-médios (77 kg) e do peso-médio (84 kg) da companhia e seus principais triunfos foram sobre Ben Askren, Carlos Condit, Chael Sonnen, Dong Hyun Kim, Gunnar Nelson, Jon Fitch, Jorge Masvidal, Matt Brown e Neil Magny.