Depois da vitória de Deiveson Figueiredo sobre Brandon Moreno no terceiro capítulo da trilogia entre eles, em janeiro deste ano, os rumores indicavam que o UFC teria interesse em promover o quatro embate consecutivo entre os astros do peso-mosca (57 kg), que seria realizado em julho. Porém, de acordo com o próprio lutador brasileiro, os planos do Ultimate não se concretizarão. Além de ter em mente um novo rival para seu próximo compromisso, o campeão da divisão até 57 kg ainda se recupera de um par de lesões e não deverá colocar seu título em jogo tão cedo.
Em entrevista ao podcast ‘Trocação Franca’, Deiveson reforçou seu desejo de encarar Kai Kara-France em seu próximo compromisso como campeão, ao invés de Moreno, a quem não gostaria de premiar com uma disputa de título por conta de supostos episódios racistas envolvendo os fãs e a equipe do mexicano. O ‘Deus da Guerra’ também revelou que ainda sofre com lesões em ambas as mãos e projetou seu retorno ao octógono para outubro ou novembro.
“(A lesão no dedo da mão) não é uma lesão que melhora da noite para o dia. Eu fiz uma ressonância e pedi para enviarem ao UFC. Eu tenho outra lesão (na mão esquerda) que não me deixa bater manopla e isso tem me incomodado. Eu só posso treinar grappling na academia, sem socos”, contou Deiveson.
A rivalidade entre Deiveson Figueiredo e Brandon Moreno teve início em dezembro de 2020, quando os astros do peso-mosca se enfrentaram pela primeira vez. A luta, disputada no UFC 256, terminou empatada e, com isso, o brasileiro manteve o cinturão até 57 kg sob sua posse. Na revanche, seis meses depois, o mexicano levou a melhor e encerrou o primeiro reinado do ‘Deus da Guerra’, fazendo história ao se tornar o primeiro lutador nascido no México a conquistar um título do Ultimate.
Já no terceiro capítulo da trilogia entre eles, Deiveson se vingou do rival e, por pontos, garantiu a vitória no UFC 270, realizado em janeiro deste ano, reconquistando o cinturão peso-mosca e empatando o placar do confronto. Agora, cada lutador possui uma vitória sobre o outro e um empate. Resta saber se o Ultimate promoverá o tira-teima ou se acatará o desejo do brasileiro de ter pela frente um novo oponente em seu próximo compromisso, no caso o neozelandês Kai Kara-France.