Muitos atletas de MMA sofreram na temporada 2020 por conta das restrições causadas pela pandemia de COVID-19, mas alguns conseguiram superar a dificuldade e se destacaram no período. Como é o caso de Deiveson Figueiredo, que realizou quatro lutas, somou três vitórias e um empate, e, de acordo com boa parte dos fãs e da mídia especializada que cobre o esporte, foi considerado o melhor lutador do ano. O brasileiro tem consciência de que mudou de status na carreira, analisou o período e projetou o próximo.
Em entrevista ao site ‘MMA Fighting’, o campeão do peso-mosca (57 kg) do UFC lembrou da batalha que protagonizou com Brandon Moreno e expressou todo prazer que possui por atuar pela organização. Como vive grande fase, Deiveson pediu a criação de uma categoria intermediária entre os moscas e o peso-galo (61 kg). Vale lembrar que o estilo de luta do brasileiro foi um dos principais fatores que fizeram a empresa desistir da ideia de acabar com a divisão. Empolgado, ‘Deus da Guerra’ manifestou o interesse em enfrentar Henry Cejudo, ex-número um das classes mencionadas, e lançou um desafiou nada amigável.
“Dei tudo de mim e adoro lutar no UFC. Entrei no octógono para fazer a luta da noite, porque é isso que os fãs querem ver, lutadores que não diminuem a velocidade, que entram em um jogo sangrento. Sou esse tipo de lutador e quero que o UFC me olhe com outros olhos. Mereço isso. Quero ser mais valorizado e fazer uma superluta pelo cinturão ‘BMF’. Se o UFC quiser, estou dentro. Seria mais uma grande luta para adicionar ao meu currículo. O UFC poderia criar um cinturão entre os moscas e galos, montar uma categoria para ver quem é o melhor entre os mais leves. Quero lutar com Cejudo. Ele fala muito, está sempre falando de todo mundo, então quero parar esse cara. Quero calar a boca dele”, declarou Deiveson
Deiveson Figueiredo, de 33 anos, estreou pelo UFC em 2017 e se tornou campeão do peso-mosca da organização três anos depois. Pela companhia, o brasileiro disputou 11 lutas, venceu nove, perdeu uma e também empatou uma. Os triunfos mais importantes do ‘Deus da Guerra’ foram diante de Joseph Benavidez (duas vezes), Alexandre Pantoja e Alex Perez.