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Louis Grasse/PxImages

UFC

Dana White rebate críticas de De La Hoya à política salarial do UFC: “Que pena”

A política salarial do UFC tem sido motivo de muitas críticas nos últimos tempos, e Dana White, como presidente da organização, virou o principal alvo dos detratores. Recentemente, Oscar De La Hoya – lenda do boxe e desafeto declarado do dirigente – aproveitou a onda para questionar o suposto baixo repasse dos lucros da companhia aos atletas. Ciente da intromissão do rival nos assuntos da liga, Dana tratou de responde de forma ríspida.

Depois de atacar o desafeto pelas redes sociais e acusá-lo de fingir ter contraído Covid para fugir de uma luta de boxe contra Vitor Belfort, Dana White voltou a disparar contra De La Hoya, desta vez na coletiva de imprensa pós-Contender Series, na última terça-feira (28). Irritado, o presidente do UFC reiterou gerir a questão dos salários dos atletas de forma justa e saudável para sua companhia, e sugeriu que o ex-campeão mundial de boxe se aventurasse como administrador de um evento de MMA para poder falar sobre o assunto com conhecimento de causa.

“Você não gosta da forma como pagamos nossos lutadores? Que pena! Comece outra organização de MMA e vá descobrir como fazer isso, e você pode pagar a eles 10 milhões (de dólares) por luta, 30 milhões (de dólares) por luta – de qualquer jeito que você queira fazer”, rebateu Dana, antes de completar.

“Nós gerimos um negócio. Temos sido muito bons nisso. Não só nós gerimos um negócio, como nós continuamos a fazer o esporte crescer e levando todo mundo conosco. (…) Todo mundo ganha dinheiro, todo mundo pode se sustentar. Existem algumas histórias difíceis e tristes. Ou você é bom para o bastante para estar aqui ou não é. Essas são as grandes ligas. É como a NFL. Ou você consegue se manter aqui, ou não, mas as pessoas são pagas. As pessoas são pagas muito dinheiro”, finalizou o dirigente.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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