UFC

Dana White reage à morte de lutador de boxe sem luvas: “Alguém está surpreso?”

A notícia da morte de Justin Thornton, em decorrência de complicações de saúde causadas pelo nocaute sofrido por ele em uma luta do Bare Knuckle FC em agosto deste ano, caiu como uma bomba na comunidade dos esportes de combate. O episódio, porém, não parece ter surpreendido Dana White, presidente do UFC e crítico ferrenho dos eventos de boxe sem luvas.

Durante a coletiva de imprensa após a mais recente edição do programa ‘Contender Series’, Dana lamentou o ocorrido, mas aproveitou para questionar o investimento feito por outras organizações – como o Bare Knuckle FC neste caso – em relação à saúde de seus atletas. O dirigente ainda fez questão de exaltar o trabalho feito pelo UFC para garantir a segurança e saúde do plantel de lutadores.

“Primeiro de tudo, alguém está surpreso? Quero dizer, em luta sem luvas? Eu não sou um grande fã. (…) Mas quando você olha para isso, nós temos feito eventos por 25 anos. Eu já fiz mais de sete mil lutas sem nenhuma lesão séria no UFC. Todo ano nós gastamos mais de 20 milhões de dólares em medicina desportiva – 20 milhões de dólares por ano – saúde ou bem-estar, ou o que quer que seja. E 25% dos nossos atletas, nós mandamos para especialistas. Então, um cara vem (lutar) e seus exames cerebrais voltam irregulares, nós o mandamos a um especialista. Se algo estiver irregular com seu coração, ele ou ela irá para um especialista de coração, e nós gastamos o dinheiro para descobrir o que está errado”, declarou Dana White, antes de continuar.

“Como resultado disso, nossa avaliação médica pré-luta, durante os últimos 20 anos, nós encontramos dez atletas que tinham problemas médicos com risco de vida, que não deveriam estar lutando, e que se eles não estivessem no UFC, eles provavelmente teriam lutado e morrido. Então, nós não deveríamos ser mencionados na mesma conversa que o boxe sem luvas. São dois mundos completamente diferentes. E sim, nós lamentamos ouvir que esse lutador morreu, mas você nunca vai ver qualquer outra organização fazendo o tipo de exames médicos de saúde que nós fazemos nos nossos atletas”, finalizou o dirigente máximo do UFC.

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