Até alguns meses atrás, o UFC contava com três de seus campeões nascidos no território africano, e fazia planos para aproveitar o momento inédito na história da organização para promover um evento e popularizar o esporte naquele continente. Porém, com a queda de Kamaru Usman, Israel Adesanya e Francis Ngannou de seus postos como soberanos de suas respectivas divisões, muitos se perguntam se a possibilidade do Ultimate realizar um show na África também se foi. Mas, de acordo com Dana White, o assunto continua na pauta da alta cúpula da liga.
No último sábado (18), durante a coletiva de imprensa pós-UFC 286, em Londres (ING), o presidente do Ultimate desvinculou o sonho de promover um evento na África ao fato de possuir campeões na franquia que representem o continente. E Dana foi além, prometendo que, antes de se aposentar, ainda pretende inaugurar uma filial do Instituto de Performance em território africano, assim como ocorreu na China e vai acontecer no México, um movimento que visa ampliar as oportunidades de crescimento para os lutadores locais.
“É ótimo se nós temos campeões africanos, mas essa não é a razão pela qual nós iríamos para lá, de qualquer forma. Isso vai acontecer antes que eu me aposente. Duas coisas vão acontecer antes da minha aposentadoria: nós vamos fazer um evento, pelo menos um, na África, e vai ter um PI (Instituto de Performance) na África antes de eu terminar aqui. Espanha e Itália nós adoraríamos ir também, assim como nós adoraríamos fazer um evento na África”, prometeu Dana White.
Até agosto do ano passado, a África possuía três representantes com títulos no UFC: os nigerianos Kamaru Usman e Israel Adesanya nos pesos meio-médio (77 kg) e médio (84 kg), além do camaronês Francis Ngannou, no peso-pesado. Os dois primeiros foram derrotados dentro do octógono por Leon Edwards e Alex ‘Poatan’, respectivamente. Já Ngannou saiu da organização após uma longa e frustrada negociação pela renovação contratual, perdendo seu cinturão na sequência.