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Louis Grasse/PxImages

UFC

Dana White justifica proibição de apostas entre atletas do UFC: “Não parece bom”

O mercado das apostas esportivas estão em alta e, como não poderia ser diferente, o mundo do MMA também entrou nessa onda. Nos últimos tempos, diversos lutadores passaram a ser patrocinados por empresas do ramo e, consequentemente, a usar suas redes sociais para palpitar sobre os resultados das mais variadas disputas. O rápido crescimento da atividade fez com que o UFC, principal evento do planeta, atualizasse seu código de conduta dos atletas de seu plantel e os proibisse de apostar em lutas promovidas pela organização. Uma decisão necessária, na visão de Dana White.

Na coletiva de imprensa pós-UFC 280, no último sábado (22), o presidente da liga foi questionado sobre o assunto e explicou a motivação por trás do banimento imposto pela franquia aos lutadores. De acordo com Dana, a nova regra adotada pela companhia que preside tem o intuito de evitar que exista alguma margem para desconfiança em relação à integridade do esporte e em como o tema será visto aos olhos do público.

“Apostas estão abrindo (sendo permitidas) em todos os lugares, em todos os estados. As pessoas que regulam as apostas não acham que é uma boa ideia para os lutadores apostarem em si próprios – e eu concordo. Isso não deveria acontecer. Não deveria acontecer nunca. Não parece bom, mais pela ótica do que qualquer coisa”, explicou Dana.

Apesar da proibição, os atletas ainda podem ser patrocinados por casas de apostas ou, até mesmo, servirem como uma espécie de ‘embaixadores’ da empresa. A medida já está em vigor e qualquer lutador que a descumpra estará sujeito a punição.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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