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Louis Grasse/PxImages

UFC

Dana dá sinal verde para Valentina buscar título dos galos caso vença Taila no UFC 275

Detentora do cinturão peso-mosca (57 kg) e amplamente considerada como a campeã mais dominante do UFC na atualidade, Valentina Schevchenko está com moral na organização. Prova disso é que o presidente do Ultimate, Dana White, deixou nas mãos da lutadora do Quirguistão a definição do seu próprio futuro.

Neste sábado (11), Valentina colocará seu título em jogo novamente, desta vez contra a brasileira Taila Santos, na co-luta principal do UFC 275, em Cingapura. Caso a campeã saia vitoriosa e, consequentemente, mantenha o cinturão peso-mosca da organização, Dana promete dar ‘carta branca’ para que ela escolha seu próximo compromisso no octógono mais famoso do mundo.

Isso, de acordo com o dirigente, inclui a possibilidade de Valentina subir de categoria para lutar pelo cinturão dos galos (61 kg) e, assim, tentar se tornar apenas a quinta atleta na história a ostentar dois títulos de divisões diferentes do UFC simultaneamente. Caso opte por este caminho, Shevchenko teria pela frente uma antiga conhecida, já que a disputa seria contra a vencedora da peleja entre Amanda Nunes e Julianna Peña, duas lutadoras que já enfrentaram a atleta do Quirguistão no passado.

“Eu a respeito muito, o que for que ela queira fazer, eu estou dentro. Ela pode continuar defendendo o título. Ela pode lutar com Julianna (Peña), ela pode lutar com Amanda (Nunes). O que ela quiser fazer, se ela quiser muito, eu vou tentar fazer isso acontecer”, afirmou Dana White, em entrevista ao ‘The Underground’.

Antes de fazer qualquer projeção em relação ao seu futuro, Valentina Shevchenko precisa defender seu cinturão dos moscas neste sábado, diante da desafiante Taila Santos. A brasileira chega embalada por quatro vitórias consecutivas, enquanto a campeã não perde desde 2017, quando foi superada por Amanda Nunes. Desde então, a lutadora do Quirguistão venceu oito combates seguidos, os seis últimos em defesas de título.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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