Marcada para o dia 6 de novembro, a revanche entre Kamaru Usman e Colby Covington, luta principal do UFC 268, em Nova York (EUA), e válida pelo cinturão dos meio-médios (77 kg) da companhia, é carregada de muita rivalidade e, por pouco, não aconteceu. Quem revelou esse fato foi o americano, que contou com uma certa pressão do Ultimate para convencer a equipe do campeão a aceitar o embate.
Em entrevista à ‘ESPN’ americana, Covington afirmou que a organização deu um ultimato para o time de Usman concordar com a revanche. De acordo com o ex-campeão interino da categoria, o UFC ameaçou até retirar o cinturão do nigeriano em caso de recusa.
“Não era para acontecer. Eles não queriam que isso acontecesse. Eles estavam tentando encontrar todas as maneiras de escapar dessa revanche. Eles não queriam essa luta e só aceitaram porque o UFC não deu escolha. Eles disseram: ‘Ei, você luta contra esse lutador ou nós apenas tiramos o título de você. É um ou outro’. Você tem que vir e provar que é o melhor do mundo. Não precisa haver controvérsias em torno dessa luta”, disse.
Quase dois anos após o primeiro confronto entre eles, que foi marcado pelo equilíbrio até o nocaute de Usman no quinto round, o nigeriano tem chamado a atenção pela sua evolução na parte em pé, com nocautes sobre Gilbert ‘Durinho’ e Jorge Masvidal. No entanto, tais atuações do nigeriano não impressionam Covington.
“Eu vejo o mesmo lutador. Ele tem uma grande mão direita, um soco forte. Essa foi a história de sua carreira antes, e é isso que ele sempre fez no passado. Então, sim, ele está nocauteando pesos-leves, ele está nocauteando caras que não deveriam estar lá com ele. Esses são pagamentos fáceis”, completou o falastrão.
No MMA profissional desde 2012, Colby Covington possui 16 vitórias e apenas duas derrotas em seu cartel. Seu momento de maior destaque no esporte aconteceu em 2018, quando conquistou o cinturão interino dos meio-médios do UFC. A última apresentação do americano foi em setembro de 2020, quando superou Tyron Woodley.