“Há males que vêm para o bem”. A mensagem do ditado popular se encaixa com a atual situação de Amanda Ribas. No último sábado (26), no UFC Abu Dhabi, a brasileira foi nocauteada pela compatriota Tabatha Ricci. E apesar de significar a terceira derrota consecutiva na liga, o resultado negativo colocou um ponto final em um drama que a peso-palha (52 kg) lidava há mais de um ano. Ao menos é isso que garante seu pai e treinador Marcelo Ribas, que abriu o jogo sobre a saúde de sua filha.
Em entrevista ao site ‘MMA Fighting’, o pai de Amanda revelou que a mineira tem lidado com um histórico de dores, desmaios e até convulsões que tem limitado bastante seus treinos. A condição, apesar de devidamente investigada, não havia sido solucionada pelos médicos. E segundo Marcelo, o fator que vinha causando tais sintomas em sua filha foi finalmente descoberto – graças, curiosamente, ao nocaute que Ribas sofreu para Tabatha Ricci.
Em junho de 2023, quando foi nocauteada por Maycee Barber, Amanda implantou uma placa de metal em seu rosto em uma cirurgia. Na luta seguinte, em novembro do mesmo ano, a brasileira derrotou Luana Pinheiro. E, desde então, passou a sofrer com crises de dores agudas, desmaios e convulsões. Com a necessidade de passar pela mesa cirúrgica novamente após perder para Tabatha Ricci, Ribas viu os profissionais da área da saúde apontarem que um deslocamento na placa era o fator causador de todos os sintomas.
“A placa (de metal) antiga foi deslocada na luta com a Luana Pinheiro. E a Amanda estava tendo desmaios, dores fortes e até mesmo convulsões (desde então). Ela mal conseguia treinar desde a luta contra a Luana. Ela estava fazendo tratamento psiquiátrico e psicológico achando que esse era (o problema). E se não fosse o cotovelo (da Tabatha), talvez a gente não tivesse descoberto. É Deus, irmão. Graças a Deus descobrimos o que estava causando as dores, os desmaios e as convulsões desde a luta com a Luana. Ela não sente mais dor, o pior já passou”, explicou Marcelo, pai de Amanda.
Má fase explicada?
Pela primeira vez em sua trajetória nas artes marciais mistas, Amanda Ribas acumulou três derrotas consecutivas. Curiosamente, o período em questão coincidiu justamente com a janela em que a mineira sofria com dores, convulsões e desmaios. Agora resta saber se o drama de bastidores influenciou ou não na sequência negativa de resultados. Teoricamente livre dos sintomas, a mineira poderá provar, na próxima rodada, que a má fase no UFC ficou no passado.
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