Apesar de ser um veterano do UFC, Edson Barboza não esconde sua frustração com o tratamento que recebe da organização. O brasileiro foi visto pela última vez no octógono em outubro de 2020, quando superou Makwan Amirkhani, e, imediatamente, se colocou à disposição da companhia para voltar a atuar – porém seu futuro segue indefinido. Justamente por isso, sua próxima luta será especial, já que é a última prevista no contrato com o Ultimate.
Incomodado com a demora nas tratativas, Edson revelou que opções não lhe faltam para dar continuidade em sua carreira. Vale lembrar que essa não foi a primeira vez que o brasileiro reclamou publicamente da relação com o UFC. Anteriormente, o especialista em muay thai havia manifestado o interesse em ser escalado com mais frequência para os eventos e, na ocasião, se posicionou pedindo a liberação de seu contrato. Pelo tom adotado pelo atleta, o cenário permanece o mesmo, mas com a movimentação das demais organizações nos bastidores.
“Nada mudou. Estou esperando. Liguei para meu empresário no final de dezembro e disse ‘Se o UFC quiser me dar uma luta, por favor, estou pronto’. Treinei muito. Se o UFC me der a oportunidade de lutar de verdade em breve, de fazer a última luta, estou pronto. Se você vai renovar meu contrato, veremos o que acontece ou deixe-me ir. Tenho três opções agora, mas vamos ver o que acontece. Como eu disse, tenho mais uma luta e estou pronto. Estou saudável e me sinto melhor a cada dia. Queria lutar em janeiro, quero lutar em fevereiro, mas, provavelmente vou lutar em março”, disse Edson ao site ‘MMA Junkie’.
Ainda não se sabe quais são as companhias interessadas em Edson Barboza, porém Bellator e PFL despontam como principais candidatas para contar com o ex-integrante do peso-leve (70 kg) e atual peso-pena (66 kg). Recentemente, as organizações ganharam destaque por contratar atletas que alcançaram o sucesso no UFC. A primeira apostou nos poderosos Anthony Johnson e Yoel Romero, enquanto a segunda recrutou os ex-campeões Anthony Pettis e Fabrício Werdum.