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Louis Grasse/PxImages

UFC

Chandler lamenta postura de Poirier pós-luta e se defende: “Não sou trapaceiro”

Tudo indica que a rivalidade envolvendo Michael Chandler e Dustin Poirier está longe de terminar. No último sábado (12), em Nova York (EUA), ‘Iron’ disputou uma verdadeira batalha junto com ‘The Diamond’, esteve em vantagem em boa parte da luta, mas acabou derrotado no terceiro e último round por finalização e o encontro ampliou a animosidade entre a dupla. Após ser classificado como um lutador sujo pelo algoz, o veterano se defendeu na coletiva de imprensa pós-show.

No duelo, Chandler protagonizou lances polêmicos, como colocar a mão no rosto e no nariz de Poirier durante uma tentativa de finalização, espirrar sangue nele, já que sofreu sérios danos no nariz no primeiro round, e até foi advertido pelo árbitro por dar socos ilegais na nuca do oponente. É bem verdade que ‘Iron’ reconheceu que, de fato, as ações ocorreram, mas garantiu que não tinha qualquer intenção de tirar proveito delas no octógono. O americano explicou que os movimentos aconteceram no calor do momento e ressaltou que, ao longo de sua carreira, nunca foi conhecido por trapacear e sim por suas lutas empolgantes, seja no UFC ou pelo Bellator.

“Sim, admito que sua boca estava aberta, minha mão entrou lá, estava em seu protetor bucal e ele mordeu. Era apenas o ângulo. Quando o árbitro disse que eu estava batendo na nuca dele, pelo menos na minha mente, estava pegando sua orelha. Todos sabem que não sou um trapaceiro. Eu amo este jogo. Eu não trapaceio. Eu tenho um foguete no meu nariz para parar de sangrar. Se eu quisesse respirar, aquele sangue precisava sair. Então não era uma coisa maliciosa e estranha”, declarou o top-do peso-leve do UFC.

E se Poirier ficou insatisfeito com a conduta do rival durante o confronto, Chandler também expressou todo seu repúdio ao comportamento do desafeto após sua vitória. De acordo com ‘Iron’, todo lutador precisa saber perder e vencer uma luta e, em seu entendimento, ‘The Diamond’ passou dos limites ao comemorar o importante triunfo e deu a entender que o mesmo lhe desrespeitou ao proferir termos pouco amigáveis em uma interação que tiveram após o duelo.

“É entre eu e ele. Sou um homem de palavra. Eu disse que ganhar, perder ou empatar, eu apertaria a mão dele e seria respeitoso depois. Algo foi dito e eu realmente não gostei, então ainda somos amigos, inimigos, o que quer que seja. Não foi tão elegante na vitória quanto eu gostaria. Não tenha expectativas de outras pessoas, elas sempre o decepcionarão”, concluiu.

Michael Chandler, de 36 anos, tem poucas lutas no UFC, mas é um dos grandes nomes da organização. Na companhia desde 2021, ‘Iron’ disputou cinco combates, venceu dois e perdeu três vezes. Atualmente, o americano ocupa o quinto lugar no ranking do peso-leve. Seu cartel profissional é composto por 23 triunfos, sendo os principais sobre Ben Henderson (duas vezes), Dan Hooker, Eddie Alvarez, Patricky ‘Pitbull’ (duas vezes) e Tony Ferguson, e oito derrotas.

Jornalista formado, especializado em MMA. Também acompanho boxe, boxe sem luvas, boxe de celebridades e WWE.

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