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Chandler diz que luta contra Gaethje corre risco por não ter se vacinado contra COVID-19

O duelo entre Michael Chandler e Justin Gaethje, planejado para ser uma das principais atrações do UFC 268, no dia 6 de novembro, corre risco de não acontecer na data prevista, especialmente se as especulações sobre o evento ser sediado no ginásio ‘Madison Square Garden’ forem confirmadas. O motivo, de acordo com o ex-campeão do Bellator, seria uma recente norma adotada pelo estado de Nova York em relação ao combate da pandemia de COVID-19.

Através de uma transmissão ao vivo no ‘Instagram’, Chandler revelou que, caso o Madison Square Garden seja confirmado oficialmente como sede do UFC 268, não estará apto a competir, tendo em vista que não pretende se vacinar contra COVID-19 até a data do show e a nova lei prevê a obrigatoriedade de comprovação da vacinação dos indivíduos que pretendem jantar, se exercitar ou participar de eventos de entretenimento, como seria o caso do Ultimate, em locais fechados dentro do território do estado de Nova York.

Apesar de se negar a tomar a vacina contra COVID-19 neste momento, o ex-campeão peso-leve (70 kg) do Bellator descartou fazer parte da turma que não acredita na eficácia das vacinas. De acordo com Chandler, no entanto, ele só aceitará ser vacinado quando a ‘FDA’ (agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos) der sua aprovação total aos imunizantes que estão sendo aplicados na população norte-americana.

“Eu acabei de ver que (o estado de) Nova York está soltando mandatos pesados na cidade de Nova York. Basicamente, eles estão exigindo que você esteja vacinado e mostre prova da sua vacinação para jantar em ambientes fechados, atividades físicas em locais fechados, e entretenimento e performance em locais fechados. Obviamente, um card do UFC sendo promovido no Madison Square Garden é considerado um entretenimento e performance em local fechado. Eu não vou estar vacinado nesse momento. Eu não sei quantos lutadores estarão, se eu for lutar nesse card do dia 6 de novembro, ou quem quer que lute no dia 6 de novembro no Madison Square Garden. Eu não sei quantos lutadores estarão vacinados. Eu não tenho um registro em quem foi ou não foi”, declarou Chandler, antes de completar.

“Não é que eu seja anti-vacina. Não é que eu não acredite na vacina, necessariamente. Eu apenas não vou me vacinar até que ela esteja 100% aprovada pela FDA. Até que nós tivermos centenas de testes clínicos, assim como tivemos nas vacinas que meu filho já tomou – sarampo e catapora e todas as vacinas que já estão circulando por 100 anos que já foram provadas. Vamos ver. Eu não sei o que vai acontecer. Acima de tudo, as chances do UFC ser capaz de vender todos os ingressos no Madison Square Garden só com pessoas vacinadas diminuem. Eu acho que põe em xeque se o (card) vai acontecer mesmo no Madison Square Garden, para ser honesto. O UFC é brilhante e genial ao fazer as coisas e promover suas lutas. Mas, como eu disse, eu não sou anti-vacina. Eu acho que vacinas são eficazes. Acho que é a escolha de cada um se eles querem se vacinar. Eu não vou estar vacinado no dia 6 de novembro, então eu não vou ser capaz de atuar ou entreter no Madison Square Garden. Vamos ver”, explicou Chandler, de acordo com a transcrição do site ‘MMA Junkie’.

Desde que se transferiu do Bellator para o UFC, Michael Chandler tem sido apontado como um dos principais nomes da divisão dos leves. Após estrear com uma vitória por nocaute sobre Dan Hooker, o americano foi escalado para disputar o cinturão da categoria, que estava vago após a aposentadoria de Khabib Nurmagomedov, contra o brasileiro Charles ‘Do Bronx’.

Na disputa, realizada em maio deste ano, Chandler acabou nocauteado pelo lutador brasileiro e perdeu a oportunidade de conquistar o título da organização. O provável duelo contra Justin Gaethje – número dois no ranking dos leves -, caso realmente aconteça, pode aproximar o ex-campeão do Bellator de uma nova oportunidade de lutar pelo cinturão da categoria.

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