O nome de Conor McGregor voltou a dominar as manchetes na última terça-feira (13), quando Dana White afirmou que o irlandês não lutaria na temporada 2024. Logo em seguida, ‘Notorious’ foi às redes para responder o presidente do UFC, sugerindo que seu retorno fosse realizado ainda neste ano, em dezembro. Em meio a um grande impasse sobre a volta ou não da principal estrela do MMA aos octógonos, Michael Chandler aproveitou a situação para provocar seu desafeto.
Através de suas redes sociais (veja abaixo ou clique aqui), o lutador americano alfinetou McGregor ao minimizar a importância do irlandês para os esportes de combate – sobretudo o MMA. Chandler e Conor se tornaram desafetos durante a gravação da 31ª edição do programa ‘The Ultimate Fighter’, em 2023, quando lideraram equipes rivais no reality que busca revelar talentos para o UFC. A expectativa era de que a dupla de treinadores entrasse em rota de colisão ao final daquela temporada, mas o duelo nunca saiu do papel.
“Ah, Conor, o esporte seguirá em frente e triunfará sem você. Colocado para dormir. Colocado para descansar (por Dana). Em breve, (você será) uma memória distante. Você superestimou enormemente sua importância neste esporte por quase uma década. Boa sorte”, alfinetou o peso-leve (70 kg) americano, em sua conta no ‘X’ (antigo Twitter).
Página virada?
A novela protagonizada ao redor do combate entre Conor e Chandler segue se alongando devido a entraves envolvendo o irlandês, como sua recuperação de uma grave lesão na perna e o imbróglio com a USADA (agência antidoping americana). O combate, que demorou a ser oficializado, finalmente foi marcado para acontecer no UFC 303, que estava marcado para junho deste ano. No entanto, o duelo acabou sendo cancelado de última hora, novamente por conta de problemas relacionados ao ex-campeão peso-pena (66 kg) e peso-leve do Ultimate. Desta vez, uma lesão no dedo mindinho do pé impediu McGregor de competir.
O contexto deixa Chandler em uma situação delicada. Sem lutar desde novembro de 2022 e sem saber se o irlandês, de fato, voltará a lutar, o americano, de 38 anos, deve decidir se continua esperando o que seria o maior combate e salário de sua carreira ou se segue seu caminho com novos desafios. Ciente de tal cenário, ‘Iron’, como Michael é conhecido, indicou que dará prosseguimento à trajetória no MMA, tratando o imbróglio com McGregor como ‘página virada’.