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Borrachinha sorridente durante um media day promovido pelo UFC
Apesar de adepto do 'trash talk', o brasileiro não aprovou a troca de farpas entre os atletas - Alejandro Salazar/Ag Fight

UFC

Borrachinha critica provocações entre Strickland e Du Plessis: “Vergonha alheia”

Dentre o plantel de atletas brasileiros dentro do UFC na atualidade, Paulo Costa talvez seja o mais adepto ao tradicional ‘trash talk’. Mas até mesmo para figuras como peso-médio (84 kg) mineiro existe um limite que não deve ser cruzado na hora de provocar seus adversários. E prova disso é que, na opinião de ‘Borrachinha’, Sean Strickland e Dricus du Plessis, que medem forças pelo cinturão de sua categoria neste sábado (20), cruzaram tal linha e foram longe demais nas alfinetadas mútuas.

Em recente entrevista ao programa ‘The MMA Hour’, Paulo opinou que a situação entre os dois competidores fugiu um pouco do controle após assuntos como ‘família’ entrarem na pauta de provocação. As farpas trocadas, inclusive, culminaram em uma briga entre os dois na arquibancada, durante o UFC 296, e até mesmo em uma ameaça de morte online por parte do atual campeão, direcionada ao desafiante sul-africano.

Acho que eles estão indo longe demais (nas provocações). Falar sobre a família não é necessário. Eles precisam ser mais criativos. Se estes são os sentimentos verdadeiros (de ambos), tudo bem. Vão lá e sejam reais. Mas caso contrário, eu acho que é demais. Eu sinto vergonha alheia vendo esses caras quando eles dizem coisas desse tipo. Não me sinto confortável”, opinou Borrachinha.

De olho no vencedor

Número seis do ranking até 84 kg, Borrachinha volta a competir no dia 17 de fevereiro, no UFC 298, em Miami (EUA). Na ocasião, o brasileiro enfrenta o ex-campeão e número três da categoria Robert Whittaker. Em caso de vitória, Paulo pode se aproximar de vez do pelotão de elite e, de quebra, se colocar novamente na posição de desafiante ao cinturão – que ficará com o vencedor da disputa entre Strickland e du Plessis.

Natural do Rio de Janeiro, Gaspar Bruno da Silveira estuda jornalismo na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Fascinado por esportes e com experiência prévia na área do futebol, começou a tomar gosto pelo MMA no final dos anos 2000.

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