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De capuz, Carlos Prates adentra no Apex para lutar no UFC Vegas 100
Carlos Prates apostou em vitória de Charles do Bronx contra Fiziev - Louis Grasse/PxImages

UFC

Amigo de Fiziev, Carlos Prates aposta em Charles do Bronx no UFC Rio

Companheiro de treinos de Rafael Fiziev por cerca de quatro anos na Tailândia, Carlos Prates conhece de perto as qualidades do cazaque. Ainda assim, o meio-médio (77 kg) brasileiro acredita que Charles ‘Do Bronx’ Oliveira leva vantagem no duelo contra o striker, agendado para liderar o card do UFC Rio, no dia 11 de outubro.

Em entrevista ao canal ‘Laerte Vianna na Área – MMA’, Prates apontou o ex-campeão dos leves (70 kg) como favorito no confronto, desde que consiga manter o alto nível apresentado em suas últimas atuações, como na equilibrada derrota para Arman Tsarukyan, em abril de 2024. O principal ponto de atenção, segundo ele, é o impacto do revés sofrido diante de Ilia Topuria, em junho, no UFC 317.

Pelo que eu vi nas últimas apresentações, eu acho que dá Charles. Mas tem a questão de ver como ele vai voltar depois do nocaute. Sempre tem essa dúvida. Mas se for o Charles de sempre, que lutou contra o Tsarukyan — que perdeu, mas lutou para c*** — se for o Charles dessa luta aí e esse nocaute não mudou nada nele, acho que dá Charles”, avaliou.

Prates também relativizou o curto intervalo entre o nocaute e o retorno ao octógono. Para ele, o timing pode ser um sinal de que o brasileiro está fisicamente preparado e mentalmente confiante.

“Não sei se três meses é uma volta muito rápida. Se ele já estiver treinando, trocando porrada e à milhão, vai falar que é rápido? Não é nada. O cara já está treinando e ainda tem dois meses para se preparar. E se ele pediu, é porque já está fazendo tudo o que precisa e está confiante”, completou.

Semelhanças com Topuria

Na visão do atleta da Fighting Nerds, embora os estilos de Fiziev e Topuria tenham diferenças claras, existe uma semelhança que merece atenção especial: o poder de nocaute. Justamente a questão que tem causado preocupação.

“Acho que sim (tem semelhança). A mão dura e pesada. O Topuria é mais para o lado de um boxeador, usa bastante as mãos. O Fiziev combina bem os chutes no corpo e nas pernas e usa as mãos pesadas”, explicou.

Apesar da amizade e do histórico de treinos com Fiziev, Prates fez uma análise equilibrada sobre o confronto. Para ele, o embate representa um desafio técnico e emocional para Oliveira, que busca reencontrar o caminho rumo ao topo da divisão até 70 kg.

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Natural do Rio de Janeiro, Geovanne Peçanha se formou em jornalismo na Facha (Faculdades Integradas Hélio Alonso). Com passagens por Lance!, CBF TV, FERJ e outros, é um fanático por esportes. Ex-praticante de Muay Thai, se apaixonou pelo MMA.

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