O período de Amanda Nunes longe do topo do peso-galo (61 kg) do Ultimate durou pouco e chegou ao fim no último sábado (30). A brasileira teve uma grande atuação para derrotar Julianna Peña, sua antiga algoz, por decisão unânime dos jurados na luta principal do UFC 277, que aconteceu em Dallas (EUA). Mas, de acordo com a baiana, seu triunfo poderia ter sido bem menos demorado.
Em coletiva de imprensa após o show, Amanda Nunes revelou que levou seu confronto intencionalmente até o final por um motivo: provar sua superioridade sobre a sua adversária. Segundo a lutadora, ela poderia ter terminado antes o embate, mas como seu revés para a americana ainda estava engasgado, queria mandar um recado para a rival.
A dominância de Amanda foi tamanha, que somente no segundo round do combate, a brasileira conseguiu três knockdowns na adversária e poderia ter ido com mais ímpeto para finalizar o confronto.
“Eu sei que Julianna é dura. Eu estava pronta para isso. Eu poderia ter acabado com ela, mas eu queria fazer cinco rounds com ela esta noite para provar que eu sou melhor do que ela. Eu provei isso esta noite. Esta noite provou que (a vitória de Peña sobre ela) foi um dia de sorte para ela. Se ela precisava se tornar uma campeã assim, ela teve seu tempo, mas agora acabou”, afirmou.
No MMA profissional desde 2008, Amanda Nunes é considerada por boa parte dos fãs e da mídia como a maior lutadora de todos os tempos na modalidade. A brasileira é a única atleta da história a possuir e defender dois cinturões simultaneamente. De 2016 a 2021, a lutadora reinou absoluta no peso-galo do Ultimate, até perder o título para Julianna Peña. Com a vitória na revanche sobre sua antiga algoz, a atleta agora soma 22 triunfos e cinco reveses.