Alex Pereira está no centro de uma polêmica antes de competir no UFC 303, evento programado para acontecer neste sábado (29), em Las Vegas (EUA). Recentemente, Jiri Prochazka acusou o campeão dos meio-pesados (93 kg) de apelar para o xamanismo com o objetivo de se fortalecer para lutar. Ciente do posicionamento do adversário, o brasileiro respondeu.
No ‘media day’ do UFC 303, ‘Poatan’, de fato, admite que se apega ao fator espiritual não só para o MMA, como também para a vida. Vale pontuar que o xamanismo é um conjunto de práticas ancestrais, cujo objetivo é estabelecer contato com o mundo espiritual.
Como possui origem indígena, Alex, orgulhoso de tal cultura, costuma pintar o rosto e utilizar acessórios tribais na pesagem cerimonial antes de suas lutas. Portanto, Prochazka estranhou ver o brasileiro caracterizado como um verdadeiro índio em sua frente antes do primeiro combate e em outras ocasiões no UFC, classificando tal prática como uma ‘vantagem ilegal’ para o mesmo. Sendo assim, ‘Poatan’ fez pouco caso da acusação do rival.
“Bom, eu acho que todos têm um espírito. Acho que ninguém vive só com o corpo. Se ele não acredita ou não encontrou o espírito dele, não tenho culpa“, declarou o campeão do UFC.
Registro de ‘Poatan’ no MMA
Alex Pereira, de 36 anos, se tornou campeão do peso-médio (84 kg) do UFC, em 2022, e, um ano depois, conquistou o cinturão dos meio-pesados. O brasileiro iniciou sua trajetória no MMA em 2015 e construiu um cartel composto por 12 lutas, dez vitórias, sendo oito por nocaute, e duas derrotas. Seus principais triunfos foram sobre Israel Adesanya, Jamahal Hill, Jan Blachowicz, Jiri Prochazka e Sean Strickland.