Derrotado por Merab Dvalishvili no UFC, em agosto, em Utah (EUA), José Aldo anunciou sua aposentadoria do MMA em setembro, porém engana-se quem pensa que o profissional encerrou sua carreira no esporte fragilizado e de forma melancólica. Pelo contrário, o antigo rei do peso-pena (66 kg) da organização, que agora foca suas atenções para sua estreia no boxe, garante que, aos 36 anos, permanece competitivo.
Mesmo aposentado do MMA, Aldo afirmou que ainda possui qualidade suficiente para não só enfrentar os melhores lutadores do peso-galo (61 kg), como também para disputar o cinturão da categoria pela segunda vez. E a declaração do mais novo integrante do ‘Hall da Fama’ da companhia não é exagero, já que tem apenas uma derrota nas quatro últimas lutas realizadas. Inclusive, no revés para Merab, o veterano não o deixou colocar em prática seu jogo de quedas e saiu do duelo sem danos significativos. Outro ponto que justifica o posicionamento do manauara é o fato de que, em sua passagem pela divisão, já com uma idade avançada, superou três integrantes do top-10 dela.
“Acho que se eu continuasse, poderia ter me desenvolvido e feito uma boa corrida pelo cinturão. Mas achei que era hora de encerrar a carreira. Fiquei muito feliz com a sequência e a corrida que tive nos galos”, declarou o veterano, na coletiva de imprensa realizada durante o UFC Rio, no último sábado (21), e que contou com a presença da reportagem da Ag. Fight.
José Aldo, de 36 anos, é um dos principais representantes do Brasil na história dos esportes de combate. O atleta estreou pelo UFC em 2011, foi campeão do peso-pena e disputou o título do peso-galo. Em sua carreira, o ‘Rei do Rio’ venceu 31 lutas, perdeu oito vezes e seus principais triunfos foram sobre Chad Mendes (duas vezes), Chan Sung Jung, Cub Swanson, Frankie Edgar (duas vezes), Kenny Florian, Marlon Vera, Mike Brown, Pedro Munhoz, Renato ‘Moicano’, Rob Font e Urijah Faber.