As brasileiras Cris Cyborg e Larissa Pacheco não são as únicas insatisfeitas com os dirigentes da PFL. Ex-campeão peso-médio (84 kg) do Bellator, evento comprado pela Professional Fighters League em novembro do ano passado, Gegard Mousasi também reclama da forma como a liga tem lhe tratado e, inclusive, ameaça entrar na Justiça.
Em entrevista ao ‘The MMA Hour’, Mousasi acusou a PFL de ‘colocá-lo na geladeira’ como forma de pressioná-lo a deixar a organização. De acordo com o veterano, a Professional Fighters League não teria interesse em pagar o valor acordado em contrato por ele e o Bellator antes da fusão das ligas em novembro e, por isso, evita escalá-lo para entrar em ação. Sem lutar desde maio de 2023, o iraniano naturalizado holandês busca uma solução ou seus advogados devem entrar com um processo contra seus novos patrões.
“Eles disseram que o montante (de dinheiro que recebo) – ‘nós não queremos cortar você’ – é tão alto que é melhor para você procurar em outro lugar ou fazer outra coisa. Neste momento, se alguém não me quer, eu estou tipo: ‘F***! Vamos embora’. Mas meu time está tipo: ‘Vamos processá-los’. Se dependesse de mim, eu apenas iria embora, mas não sei. Vamos ver. A equipe ao meu redor não está feliz. Acho que vai haver alguma ação judicial contra eles. Sim (me sinto desrespeitado), porque eles nem atendem o telefone e conversam conosco. Não é nem mais engraçado. É a pior organização até agora. Eu lutei em muitas organizações, essa é a pior“, disparou Mousasi.
Reclamações cada vez mais frequentes
Além de Gegard Mousasi, outros lutadores importantes do plantel de lutadores do Bellator/PFL já se manifestaram publicamente sobre o descontentamento com a Professional Fighters League. Em geral, a demora na definição de um novo compromisso é o tema central das reclamações, encabeçadas principalmente pela curitibana Cris Cyborg, campeã peso-pena (66 kg) do Bellator, e que recebeu, recentemente, o reforço da também brasileira Larissa Pacheco, vencedora dos dois últimos GP’s femininos da PFL.