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Wanderlei Silva recorda principal nocaute: “Dia de ouro na minha carreira”

Wanderlei Silva foi campeão do extinto Pride antes de ir para o UFC – Erik Engelhart

Com 22 anos no MMA profissional, 51 lutas em sua carreira e título do extinto Pride, Wanderlei Silva é um dos grandes nomes da história da modalidade. Portanto, apontar seu principal nocaute entre lutas que marcaram sua trajetória no esporte é uma tarefa complicada e só o próprio curitibano poderia desvendar essa curiosidade dos fãs – e ele o fez com seu bom e velho carisma.

Em entrevista ao vivo pelo ‘Youtube’ à reportagem da Ag. Fight (clique aqui ou veja abaixo), o ‘Cachorro Louco’ relembrou o emblemático duelo diante de Rampage Jackson, em 2003, pela final do GP do peso-médio do Pride. Naquele confronto, o brasileiro aplicou um nocaute avassalador com seguidas joelhadas, até deixar o rival preso entre as cordas que cercam o ringue.

“O nocaute mais bonito que tive foi contra o Quinton Jackson, né?! Que ele fica preso nas cordas. Acho que foi um dos nocautes mais bonitos da história, foi plástico. Uma luta dessa magnitude e ter um desempenho desse… Nesse dia, nesse momento eu fui eleito o melhor lutador do mundo. Foi um dia que eu lembro muito bem”, disse, emendando.

“Eu fiz duas lutas nesse evento, estava voltando de cirurgia e tudo mais. Ai quando amanheceu eu vi o cinturão, eu nem acreditei e falei: ‘Cara, como você conseguiu fazer isso?’. Então esse dia foi marcante e teve o melhor nocaute da minha vida. Ainda passou no ‘Fantástico’. Esse foi um dia de ouro na minha carreira”, completou o ex-lutador.

Se o nocaute memorável da sua história foi uma tarefa “fácil” de responder, ‘Wand’ ficou em dúvida na melhor luta. Dessa maneira, ele apontou três confrontos marcantes contra oponentes lendários no MMA, mas com uma curiosidade: ele perdeu todos mencionados.

“A luta teve a contra o Chuck Liddell, com o Dan Henderson também. Teve o Mark Hunt. São lutas que o resultado pode não ter sido o desejado, mas a performance, a valentia e a situação sempre deixam a luta ficar memorável”, finalizou o atleta natural de Curitiba (PR).

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