Nate Diaz venceu! Depois de tornar público um possível flagra em um de seus exames antidoping e exigir que seu nome fosse limpo antes de entrar no octógono do UFC 224, evento marcado para a cidade de Nova York no dia 2 de novembro, o atleta recebeu um pronunciamento oficial do evento o isentando de qualquer erro e mal uso de alguma substância.
Dessa forma, Diaz foi liberado oficialmente pela USADA (agência antidoping americana) para competir contra Jorge Masvidal no card em questão. Isso porque, de acordo com o documento entregue à imprensa norte-americana, o exame de Diaz detectou baixo índice de LGD-4033 no complexo vitamínico vegano que o atleta ingeria diariamente. A contaminação, desta forma, foi pequena e não garantiu nenhum benefício ou vantagem ao lutador.
A substância em questão, o LGD-4033, é um modulador seletivo do receptor de andrógeno. Embora atualmente esteja sendo investigado como um tratamento farmacêutico para perda de massa muscular e fraqueza associado ao envelhecimento, o LGD-4033 não foi aprovado pela Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA) para uso clínico em seres humanos, e portanto foi vetado na lista da WADA e USADA.
Após a resolução do problema, Dana White, presidente do UFC, usou suas redes sociais (veja abaixo ou clique aqui) para confirmar o nome de Nate Diaz e garantir que o card do evento está confirmado e que o cinturão ‘BMF’ (lutador mais malvado) será colocado em jogo na data prevista.
Confira os principais pontos do documento do UFC enviado à imprensa americana:
“O senhor Diaz não cometeu violação da política antidopagem, não foi suspenso provisoriamente e não está sujeito a nenhuma sanção. Além disso, o UFC foi informado por especialistas independentes que determinaram que não há, inequivocamente, nenhum ganho significativo no desempenho ou benefício terapêutico da quantidade significativamente limitada de LGD-4033 que estava presente em seu sistema. (…) O UFC foi notificado pela USADA que o teste fora de competição concluiu que o LGD-4033 estava presente na amostra de Diaz em uma quantidade abaixo do nível de concentração decisiva para esta substância. (…) Testes laboratoriais conduzidos pelo Laboratório de Pesquisa e Testes de Medicina Esportiva, um laboratório credenciado pela WADA em Salt Lake City, Utah, confirmaram que duas garrafas das multivitaminas veganas diárias que Diaz estava usando foram contaminadas com LGD-4033”