Khabib é o campeão peso-leve (70 kg) do UFC – Leandro Bernardes/PXImages
O mundo inteiro ainda aguarda os resultados e desdobramentos da ploriferação da pandemia do coronavírus e, enquanto a maioria dos países já vive em quarentena, há quem pense em tirar proveito da situação. Ciente de que todas as ligas esportivas paralisaram seus calendários, Dana White voltou a declarar que não desistiu de tornar realidade o card do UFC 249, marcado para 18 de abril. E ele não está sozinho nesta missão aparentemente bilionária.
Treinador de Khabib Nurmagomedov, Javier Mendez afirmou ao jornal inglês ‘The Sun’ que acha possível que Dana encontre uma solução, até porque o duelo em questão, caso fosse realizado em um momento sem concorrência, seria capaz de movimentar uma quantia recorde. Isso, claro, graças à venda de pacotes de pay-per-view.
“Será um número monstruoso, afinal, o que as pessoas estão fazendo? Elas estão em casa, eles não estão fazendo nada e não podem ir a lugar nenhum. O que eles vão assistir? Prevejo que seriam mais de 2 milhões de pay-per-views vendidos. O que aconteceria com todos os fãs que amam esporte? Eles assistiriam a maior luta entre pesos-leves (70 kg)”, se empolgou.
Marcado para acontecer pela quinta vez, este duelo é parte do noticiário do mundo do MMA por anos. E justamente agora quando os atletas garantem estarem saudáveis e sem complicações, não existe um local nos EUA capaz de receber o evento devido às medidas de combate à expansão do vírus. Por isso, Mendez projeta que o duelo aconteça no exterior.
“Nâo sei onde acontecerá, mas sei que o Dana manteve a luta entre Khabib e Ferguson, porque é bem para frente, tem quase quatro semanas e meia. (…) Eu vejo um cenário, como o pai do Khabib disse, dessa disputa acontecer em Abu Dhabi. Não nos preparamos para isso, mas se acontecer lá, fará sentido”, finalizou.
O raciocínio do treinador e líder da AKA se refere à proximidade entre Dana White e os líderes do país, que são acionistas minoritários do UFC. Além disso, o local conta com poucos casos registrados da doença e nenhuma morte foi relecionada ao coronavírus até o momento.