Segundo o treinador, Lewis deveria ter desistido do confronto por causa da lesão – Diego Ribas
Derrick Lewis estrelou o UFC Wichita no último sábado (9), ao enfrentar Júnior ‘Cigano’. Mas, se dependesse de seu técnico, Bob Perez, ele não estaria no evento — no qual foi nocauteado pelo brasileiro no segundo round. O treinador revelou que, no início de fevereiro, recomendou que ‘The Black Beast’ saísse do duelo.
As palavras de Perez condizem com os rumores de que Lewis lutou com o menisco, o ligamento cruzado anterior e o ligamento colateral medial rompidos. Segundo o técnico, um mês antes do evento, Derrick fez uma ressonância magnética e foi aconselhado a não seguir com a preparação para encarar ‘Cigano’.
“Eu estava tipo: ‘Cara, vamos ter de sair’. Mas Derrick estava tipo: ‘De jeito nenhum'”, declarou, em entrevista ao site ‘MMA Junkie’. Perez afirmou que não sabe a real extensão da lesão, mas que novos exames, a serem realizados na semana que vem, vão apontar as medidas que devem ser tomadas e o tempo que Lewis ficará fora do UFC.
‘The Black Beast’ é um dos lutadores mais ativos do plantel do Ultimate. Nos últimos cinco anos, desde que entrou na organização, Lewis fez 17 lutas, com 12 vitórias e cinco derrotas. Segundo Perez, é hora de seu atleta tirar um pouco o pé do acelerador. “Eu gostaria que ele descansasse, para curar sua mente, seu corpo, e melhorar tudo”, declarou.
Na semana do confronto contra ‘Cigano’, Lewis contou à imprensa que só aceitou o combate depois de acertar um novo contrato com o UFC — segundo ele, bem mais vantajoso do que o anterior. A iminência de receber um pagamento do novo vínculo pode explicar a insistência de Derrick em continuar no card.