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Mayra Sheetara anuncia falha em teste antidoping.
A brasileira alega que a substância proibida é contida em remédio que trata 'TDAH' - Diego Ribas/Ag Fight

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Sem veredito! Comissão Atlética prorroga suspensão temporária de Sheetara após doping

Em contato frequente com o UFC e a USADA, a fim de tentar solucionar o recente caso de doping na qual foi flagrada, Mayra Sheetara aguardava apenas o parecer da Comissão Atlética de Nevada, programado para ser anunciado na última quinta-feira (24), durante reunião. No entanto, a lutadora brasileira ainda viverá um período de incerteza, já que na cerimônia, o órgão independente não chegou a um veredito e, desta forma, prorrogou a suspensão temporária da peso-galo (61 kg), de acordo com o site ‘MMA Fighting’.

Nesta semana, Sheetara compartilhou com seus fãs a notícia de que havia sido flagrada em um teste antidoping. Em entrevista exclusiva à Ag Fight, a brasileira detalhou o caso e revelou que testou positivo para ácido ritalínico, um importante metabólito urinário do metilfenidato , mais conhecido como ritalina, usado no tratamento do ‘TDAH’ – transtorno com o qual a atleta mineira lida diariamente.

Além de Mayra, Walt Harris – que falhou em exame feito no mesmo evento, em julho – também viu sua suspensão temporária ser estendida. Desta forma, tanto a peso-galo quanto o peso-pesado só saberão possíveis resoluções e penas aplicadas pela Comissão Atlética de Nevada em uma reunião posterior – ainda sem data definida.

Possível gancho e consequências

Normalmente, quando um atleta é flagrado no doping pela primeira vez, a pena pode se estender até dois anos de suspensão. No entanto, por estar colaborando com as investigações e pelos inúmeros documentos cedidos para o caso, Sheetara receberá uma pena de, no máximo, seis meses. A peso-galo também corre o risco de ter que arcar com uma multa e ver sua vitória sobre Holly Holm ser revertida para um ‘no contest’ (sem resultado).

Natural do Rio de Janeiro, Gaspar Bruno da Silveira estuda jornalismo na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Fascinado por esportes e com experiência prévia na área do futebol, começou a tomar gosto pelo MMA no final dos anos 2000.

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