Em contato frequente com o UFC e a USADA, a fim de tentar solucionar o recente caso de doping na qual foi flagrada, Mayra Sheetara aguardava apenas o parecer da Comissão Atlética de Nevada, programado para ser anunciado na última quinta-feira (24), durante reunião. No entanto, a lutadora brasileira ainda viverá um período de incerteza, já que na cerimônia, o órgão independente não chegou a um veredito e, desta forma, prorrogou a suspensão temporária da peso-galo (61 kg), de acordo com o site ‘MMA Fighting’.
Nesta semana, Sheetara compartilhou com seus fãs a notícia de que havia sido flagrada em um teste antidoping. Em entrevista exclusiva à Ag Fight, a brasileira detalhou o caso e revelou que testou positivo para ácido ritalínico, um importante metabólito urinário do metilfenidato , mais conhecido como ritalina, usado no tratamento do ‘TDAH’ – transtorno com o qual a atleta mineira lida diariamente.
Além de Mayra, Walt Harris – que falhou em exame feito no mesmo evento, em julho – também viu sua suspensão temporária ser estendida. Desta forma, tanto a peso-galo quanto o peso-pesado só saberão possíveis resoluções e penas aplicadas pela Comissão Atlética de Nevada em uma reunião posterior – ainda sem data definida.
Possível gancho e consequências
Normalmente, quando um atleta é flagrado no doping pela primeira vez, a pena pode se estender até dois anos de suspensão. No entanto, por estar colaborando com as investigações e pelos inúmeros documentos cedidos para o caso, Sheetara receberá uma pena de, no máximo, seis meses. A peso-galo também corre o risco de ter que arcar com uma multa e ver sua vitória sobre Holly Holm ser revertida para um ‘no contest’ (sem resultado).