Ronda Rousey lutou MMA pela última vez em 2016, mas a rivalidade com Cris ‘Cyborg’ não chegou ao fim. Pelo contrário, oito anos depois, a americana, ao relembrar sua história no esporte, fez questão de detonar a veterana, que segue em atividade e em destaque.
Vale pontuar que Ronda foi a responsável por fazer Dana White mudar de ideia sobre o MMA feminino e implementá-lo no UFC. Inclusive, a americana, intocável em seu auge, marcou época na liga, sendo reconhecida até hoje como a maior lutadora em termos de popularidade. Mas, antes de Rousey, Gina Carano, que brilhava no Strikeforce, era a atleta mais midiática do esporte. Inclusive, quando a veterana decidiu parar de lutar e a empresa foi comprada pelo UFC, a modalidade sofreu um abalo.
Tudo porque Dana não tinha interesse em promover lutas envolvendo mulheres no UFC. Sendo assim, o MMA feminino correu o risco de ficar no ostracismo para sempre. Portanto, em entrevista ao canal do ‘YouTube’ ‘Chris Van Vliet’, Ronda revelou que foi a partir desse momento que sentiu a obrigação de salvar o esporte, uma vez que, em seu entendimento, ‘Cyborg’ não tinha condição de ser o rosto dele por não ter carisma e fazer uso de substâncias proibidas.
“O Strikeforce era a única empresa que estava exibindo mulheres e isso era por causa de Gina Carano. Quando ela se foi, Cyborg estava usando esteroides. Ninguém quer assistir aquela vadia trapaceira. Tudo ruiu, a divisão estava morrendo. O UFC comprou o Strikeforce e presumiu-se que iria absorver os talentos masculinos que gostasse e fecharia a companhia. Esse era o modelo de negócios deles. Era uma questão de tempo até que não houvesse nenhum lugar que mostrasse o MMA feminino, então eu tinha tempo para garantir que Dana não passasse um único dia sem ver meu nome em algum lugar. O resto é história”, declarou Ronda.
Registro de Ronda no MMA
Rounda Rousey, de 37 anos, marcou época no MMA competindo no UFC. A americana dominou o peso-galo (61 kg) da companhia e entrou para o seu Hall da Fama. ‘Rowdy’ iniciou sua trajetória no esporte em 2011, disputou sua última luta em 2016 e construiu um cartel composto por 12 vitórias, sendo todas ela via rápida (nove por finalização e três por nocaute), e duas derrotas.