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Resignado após perda de título, Whittaker mira retorno ao UFC para início de 2020

Robert Whittaker não pensa em ficar muito tempo sem lutar no Ultimate – Tyler Misiak

Após cinco anos de invencibilidade, com nove vitórias em sequência, Robert Whittaker sentiu novamente o gosto amargo de uma derrota, e da pior maneira. No último sábado (5), o australiano foi nocauteado por Israel Adersanya, no UFC Austrália, e perdeu o cinturão do peso-médio (84 kg). Mas o lutador não se deixa abater com este revés e já vislumbra quando estará novamente pronto para atuar no Ultimate.

Em entrevista ao podcast ‘GrangeTV’, com transcrição do site ‘MMA Fighting’, o ex-campeão dos médios ressaltou que já sonha em lutar novamente no início de 2020. Apesar de não ter nenhum adversário em mente para seu retorno, o atleta acredita que esse é um tempo ideal para se recuperar do seu último compromisso e estar 100%.

“Não pretendo tirar um longo tempo de folga. Obviamente, tenho que me dar um tempo adequado de tempo de descanso para o meu cérebro, mas quero voltar e apenas voltar ao trabalho. É o que eu faço. (…) Se minha saúde estiver boa, volto em fevereiro, março do próximo ano. Isso não é fora do comum. Eu acho que seria bom”, disse.

Voltar a ser derrotado após tanto tempo poderia deixar marcas profundas em Whittaker, mas o australiano não pretende alimentar este fato. De acordo com o lutador, ele já lidou bem com resultados adversos em sua carreira e vai levar mais esse como aprendizado para seu futuro na organização.

“As pessoas podem não saber disso, mas eu já perdi antes. Já perdi antes e voltei melhor e é exatamente isso que pretendo fazer. Não tenho a ilusão de que eu era imbatível; todo mundo pode vencer todo mundo em um determinado dia. Só vou cuidar das minhas feridas, voltar para os tatames na segunda-feira, começar a treinar novamente e tentar derrotar o próximo cara”, completou o lutador.

Em julho 2017, Robert Whittaker conquistou o cinturão interino dos médios ao derrotar Yoel Romero, na decisão dos jurados. Em dezembro do mesmo ano, o australiano acabou herdando o título linear da categoria, após Georges St-Pierre, até então dono desse, anunciar que estava se aposentando do MMA. Na carreira, o australiano possui 20 vitórias e cinco derrotas.

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