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‘Rei da vergonha alheia’, Cejudo exalta força mental e promete versão melhorada no UFC 249

Cejudo é o atual detentor do cinturão peso-galo e ex-campeão peso-mosca do UFC – Diego Ribas

Após passar por cirurgia no ombro e ficar afastado do Ultimate por quase um ano, Henry Cejudo promete apresentar uma versão melhorada dentro e fora do octógono neste sábado (9), quando coloca em jogo seu cinturão peso-galo (61 kg) diante de Dominick Cruz, no co-main event do UFC 249, em Jacksonville (EUA). Em conversa com a imprensa – com a presença da Ag. Fight – no media day virtual, ‘Triple C’ exaltou seu crescimento pessoal durante o período de afastamento e brincou ao admitir que está provocando ainda mais vergonha alheia nos outros com suas estranhas declarações.

Apesar disso, o americano – conhecido por promover uma personalidade egocêntrica e que provoca certo desconforto nas pessoas – fez um alerta para que as pessoas, e especialmente seu adversário, não descartem sua verdadeira força mental, escondida pelo personagem que interpreta em frente às câmeras. Por isso, Cejudo, que abdicou de seu cinturão peso-mosca (57 kg) para focar na defesa de seu reinado na categoria até 61 kg, aconselhou Cruz a esperar por sua melhor versão neste sábado, assim como ele o fará.

“Eu passei a provocar mais vergonha alheia, se você não percebeu (risos). Você viu meu último post em que eu digo que vou casar com José Baldo (Aldo) se for preciso, para que ele consiga vir para cá (Estados Unidos)? Acho que eu vejo o esporte de forma muito diferente desde a minha última luta. Saindo de uma lesão e ficando fora por quase um ano, isso abriu meus olhos para muitas coisas novas e, na verdade, pude conhecer mais a mim mesmo e o meu estilo. Esse é o Triple C que vocês vão ver na noite de sábado”, projetou Cejudo, antes de completar.

“Eu estou esperando o melhor Dominick Cruz lá. Sabe, a razão por eu ter me tornado bem sucedido em todos esses anos, você não permite que essa vergonha alheia que provoca nas pessoas te engane. Ao mesmo tempo, eu sou um ser humano muito forte mentalmente. Então, eu estou esperando que o melhor Dominick Cruz apareça na noite de sábado, mas eu torço para que ele também espere que o melhor Triple C apareça. Quando eu estou no meu auge, eu não acho que existe nenhum homem, nenhum ser humano, que possa me vencer, nem mesmo Francis Ngannou (risos)”, alertou o americano.

Medalhista de ouro no wrestling na Olimpíada de Pequim, em 2008, Henry Cejudo migrou para o MMA profissional em 2013. Desde então, o americano soma 15 vitórias e apenas duas derrotas em seu cartel. Após ostentar os cinturões peso-mosca e peso-galo do UFC simultaneamente, ‘Triple C’ abdicou do título da categoria até 57 kg para focar na divisão de cima. Seu adversário no sábado, Dominick Cruz, é ex-campeão até 61 kg do Ultimate, mas, com a carreira atrapalhada por lesões, não sobe ao octógono desde dezembro de 2016.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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