Nesta segunda-feira (14), o treinador de jiu-jitsu Rafael ‘Baratinha’ Freitas conseguiu importante conquista nos tribunais americanos. Após pedido feito por sua defesa, o brasileiro recebeu o direito de responder em liberdade no caso em que é acusado de drogar e estuprar uma de suas alunas. As informações são do site ‘MMA Fighting’.
Conforme antecipado pela reportagem da Ag. Fight, o pedido havia sido encaminhado por sua defesa e foi corroborado pelo juiz Charles Brown nesta manhã na cidade de Albuquerque, no estado do Novo México. Após análise do caso, o responsável afirmou que a ausência de antecedentes criminais de Barata, assim como a falta de risco à segurança da comunidade ou de sua interferência no caso, lhe garantem o direito previsto na lei.
De acordo com o pedido do juiz, a liberdade de Barata á condicionada e ele será monitorado até que seu julgamento chegue ao fim. Nesse período, ele está impedido de ter qualquer contato com a vítima ou com algum membro de sua família, além de não poder cometer nenhum crime ou violar qualquer lei.
Dono de cidadania americana, o treinador brasileiro, responsável pela academia ‘Gracie Barra Novo México’, foi preso no último dia 4 de dezembro após uma de suas alunas o acusar de tê-la estuprado em sua casa enquanto eles se preparavam para uma aula particular. O crime teria ocorrido no dia 7 de novembro e a denúncia foi registrada dez dias depois.
Entre o momento da abertura do inquérito até a prisão, o detetive responsável pelo caso teria tido acesso ao vídeo de segurança interna da casa. Nele, de acordo com o boletim de ocorrência, seria possível ver o momento em que o treinador teria colocado algo na bebida da vítima, além do ato sexual em que, de acordo com o relato, ocorre com a aluna desacordada.