Priscila ‘Pedrita’ ainda não teve o braço erguido dentro do Ultimate – Scott Garfitt
Agendado para o dia 16 de novembro, o UFC São Paulo sofreu mais uma baixa às vésperas de sua realização. No entanto, desta vez não foi por conta de lesão. Priscila ‘Pedrita’, escalada para enfrentar Ariane Lipski no evento, testou positivo para a substância proibida hidroclorotiazida e foi retirada do último show do Ultimate no Brasil em 2019. A informação foi dada em primeira mão pelo site ‘Tatame’ e confirmada pela equipe de reportagem da Ag Fight.
A brasileira admitiu ter feito o uso do medicamento usado no tratamento de pressão arterial e estritamente proibido pela USADA (agência antidoping americana). Porém, de acordo com ‘Pedrita’, o flagra no exame não passou de um acidente. A lutadora da ‘PRVT’ alegou ter feito uso da substância em uma situação extrema, em que, segundo ela, não houve má intenção.
“Estava passando mal, pressão alta e minha mãe me deu um hidroclorotiazida, que é um diurético. Estava passando muito mal na hora e nem pensei em USADA nem nada, muito menos minha mãe, que não tem noção dessas coisas, é só uma enfermeira. Ela viu a filha passando mal e só queria me ajudar e me deu um remédio. Dois dias seguintes fui testada. E no mês seguinte, ontem (5), o resultado chegou. E eu falei: ‘Mãe, aquele dia, qual foi a substância que você me deu?’. E ela respondeu que foi o hidroclorotiazida, um diurético que é uma substância proibida. Mas foi muito sem maldade, não teve má intenção nenhuma, foi um acidente porque estava passando muito mal. Tive a falta de sorte de ser testada logo em seguida e ser pega no doping. Mas Deus sabe de todas as coisas e o melhor está por vir, acredito”, detalhou Priscila, em conversa com a Ag Fight.
Apesar de já ter sido notificada pela USADA do flagra, Pedrita ainda não obteve um posicionamento oficial do órgão regulador sobre uma possível suspensão dos octógonos. O Ultimate também ainda não se pronunciou sobre o caso.