Cain Velasquez sofre as consequências de suas ações, mas recebe o apoio de parte da comunidade do MMA. Na última segunda-feira (1º), na Califórnia (EUA), o ex-campeão do UFC se envolveu em um tiroteio e foi preso, sem direito a fiança. Como o alvo do lutador, supostamente, era um homem acusado de molestar um membro de sua família, uma parcela dos fãs e dos atletas iniciou uma campanha para inocentá-lo, e Dana White se juntou a eles.
O cartola se mostra solidário ao drama vivido por Velasquez, que permanece na principal prisão do Condado de Santa Clara, desde a noite da última segunda-feira. Agora, o ex-campeão do peso pesado da companhia enfrenta dez acusações pelos crimes de tentativa de homicídio, atirar em veículo motorizado, agressão com arma de fogo, agressão com uma arma mortal, atirar com uma arma de fogo intencionalmente de um veículo e portar uma arma de fogo carregada com a intenção de cometer um crime. Visivelmente abalado com o triste acontecimento, Dana lamentou o ocorrido e destacou que o lutador agiu para defender a honra de sua família.
“Obviamente, me sinto mal por ele e por sua família. É uma coisa horrível. Não conheço detalhes suficientes para falar sobre isso, mas pelo que ouvi, todos nós falamos que faríamos isso se isso acontecesse conosco. Cain fez isso”, declarou o cartola, em entrevista ao canal do ‘YouTube’ ‘Barstool Sports’.
Cain Velasquez, de 39 anos, assombrou o peso-pesado do UFC durante um longo período. O americano estreou na maior organização de MMA do mundo em 2006 e conquistou o título da categoria duas vezes (2010 e 2012). Seus triunfos mais importantes foram sobre Antônio ‘Pezão’ (duas vezes), Ben Rothwell, Brock Lesnar, Cheick Kongo, Junior ‘Cigano’ (duas vezes), Rodrigo ‘Minotauro’ e Travis Browne. Após se afastar das artes marciais mistas, em 2019, o veterano decidiu se aventurar no pro-wrestling.