O Bellator 279 foi um evento marcante para Cris ‘Cyborg’. Na atração realizada no último sábado (23), no Havaí (EUA), a campeã do peso-pena (66 kg) venceu a revanche contra Arlene Blencowe, prolongou seu reinado na categoria e ainda recebeu a permissão de Scott Coker, líder da companhia, quanto a um pedido que fez depois do combate.
Na coletiva de imprensa pós-evento, ‘Cyborg’ expressou o interesse em lutar boxe e pediu por um duelo nos ringues. A lenda do MMA revelou que busca se aventurar em uma modalidade diferente para seguir motivada e também para ampliar seu legado nos esportes de combate. Ao tomar conhecimento da declaração da brasileira, Coker, em conversa com os jornalistas, apoiou a atleta e a liberou para realizar um de seus sonhos.
Vale pontuar que o cartola e a campeã do peso-pena do Bellator possuem boa relação, já que se conhecem desde os tempos do Strikeforce. Além disso, Coker explica que há uma cláusula no contrato de ‘Cyborg’ com a organização, que a permite atuar nos ringues.
“Acho que isso realmente vai depender dela. Serei honesto com você e não quero entrar em muitos detalhes, mas sempre foi um acordo que tivemos, de que ela pode lutar boxe a qualquer momento em nosso contrato com ela. ‘Cyborg’ poderia lutar boxe há oito meses, um ano. Ela sempre teve a capacidade para boxear em seu acordo, então talvez seja algo que ela queira tentar e lutar. Sei que ela quer lutar contra algumas das melhores garotas do boxe, então talvez seja algo que ela queira fazer. Não tenho certeza. Ela estava ótima e acho que se realmente quisesse lutar boxe, acho que ela seria muito eficaz”, declarou o cartola.
Cris ‘Cyborg’, de 36 anos, é uma das lutadoras mais condecoradas do esporte e, consequentemente, é considerada por parte da comunidade do MMA uma das melhores da história. A brasileira estreou na modalidade em 2005 e se tornou campeã no Bellator, Invicta FC, Strikeforce e UFC. Os triunfos de maior destaque da curitibana foram diante de Arlene Blencowe (duas vezes), Felicia Spencer, Gina Carano, Holly Holm, Julia Budd e Marloes Coenen (duas vezes).