Mesmo ainda em atividade, Alexander Volkanovski já figura entre os campeões mais dominantes da história do UFC e, atualmente, lidera o ranking peso-por-peso da liga. Mas se ao redor do mundo o mérito desportivo do australiano é reconhecido e exaltado, em sua cidade natal, por ora, o peso-pena (66 kg) não receberá nenhum tipo de homenagem por sua carreira. Ao menos não até que Gordon Bradbery deixe o cargo de prefeito de Wollongong (AUS).
Em entrevista ao site ‘ABC News’, o político negou a possibilidade de entregar a ‘chave da cidade’ para Volkanovski, por conta da suposta natureza violenta do esporte no qual o campeão do Ultimate está inserido. De acordo com o prefeito Gordon, os valores passados pelo UFC através das artes marciais mistas não condizem com os princípios defendidos na região de Wollongong e, por isso, qualquer tipo de homenagem ao lutador está fora de cogitação.
“Tenho a responsabilidade de, como prefeito da cidade, e ser humano responsável, de não endossar essas coisas que são violentas. Podem maquiar o quanto quiserem, mas o UFC é uma atividade violenta. É contra tudo que defendemos em nossa comunidade em termos de violência e promoção da violência. É importante que possamos transmitir uma mensagem aos jovens, ainda mais com a pauta de danos cerebrais. Que tipo de endossamento seria se eu apresentasse essa indicação (chave da cidade) quando o perfil dele (Volkanovski) está apoiando uma atividade dessas?”, opinou o prefeito da cidade natal de Volkanovski.
Próximo passo de Volkanovski em aberto
Depois de dominar Yair Rodriguez e unificar os títulos até 66 kg no UFC 290, Volkanovski tem duas opções mais prováveis para voltar aos octógonos. Caso permaneça em sua categoria, a tendência é que o australiano enfrente Ilia Topuria, que vem embalado e invicto no MMA. Mas se a intenção de ‘The Great’ é perseguir um novo cinturão, ele pode fazer a revanche contra o campeão dos leves (70 kg), Islam Makhachev.