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Ronda Rousey quimono WWE
A judoca americana revelou uma mágoa com a imprensa e fãs de MMA - Reprodução/Instagram

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Pioneira no UFC, Ronda explica ‘sumiço’ após aposentadoria em desabafo: “Seria vaiada”

Principal estrela que o MMA feminino já produziu e pioneira no UFC, Ronda Rousey não se sente bem-vinda no meio dos esportes de combate e até mesmo em eventos do Ultimate. Pelo legado da judoca, a frase anterior parece conter ironia, mas não é o caso. Aposentada desde 2016, ‘Rowdy’, ao contrário da maioria das estrelas quando pendurou as luvas, não se manteve ligada às artes marciais mistas em outra função e, por tabela, viu seu nome na imprensa minguar aos poucos. E tal ‘sumiço’ foi premeditado pela atleta americana.

Em entrevista ao canal ‘High Performance’, Ronda voltou a demonstrar sua mágoa com a imprensa do MMA que, à época, segundo a própria, não lhe poupou de críticas depois de suas derrotas para Holly Holm e Amanda Nunes, que culminaram em sua aposentadoria. Com uma espécie de ‘trauma’ do episódio, a judoca americana nunca sequer compareceu a um evento do UFC como torcedora, por receio de receber uma reação negativa dos fãs.

“Pergunte à imprensa de MMA, eles diziam que eu era só hype, uma fraude, apenas sortuda e uma perdedora. Tudo que podia ser dito de negativo era dito, e realmente me sinto difamada pela mídia do MMA a essa altura e não muito bem-vinda de volta, por isso que não fui a nenhuma luta do UFC desde que (aposentei). Tenho certeza que se eu entrasse na arena, eu seria vaiada. É como me sinto. Eu vivo isso (críticas de fãs). Gostaria que isso não me (incomodasse). Eu dei a eles tudo que eu tinha, mas não foi suficiente”, desabafou Rousey.

Concussões forçaram aposentadoria

As derrotas fizeram com que a americana optasse por pendurar as luvas, quando ainda tinha apenas 29 anos de idade. A aposentadoria julgada precoce pelos fãs e imprensa foi justificada recentemente por ‘Rowdy’, no lançamento de seu livro de memórias chamado ‘Our Fight’ (Nossa Luta). De acordo com a atleta, ela já convivia com um intenso histórico de concussões desde os tempos em que se dedicava exclusivamente às competições de judô. Sendo assim, se manter ativa como lutadora profissional poderia avariar ainda mais suas funções cognitivas.

Natural do Rio de Janeiro, Gaspar Bruno da Silveira estuda jornalismo na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Fascinado por esportes e com experiência prévia na área do futebol, começou a tomar gosto pelo MMA no final dos anos 2000.

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