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Patrício ‘Pitbull’ minimiza riscos no GP do Bellator: “Alguns caras não apanharam de mim ainda”

Patrício ‘Pitbull’ é o atual campeão peso-pena e peso-leve do Bellator – Divulgação/Bellator

Atual campeão dos pesos-penas (66 kg) e dos pesos-leves (70 kg) do Bellator, Patrício ‘Pitbull’ Freire colocará seu cinturão até 66 kg em disputa no Grand Prix da categoria promovido pela organização. Seu primeiro adversário no torneio será Juan Archuleta, no card da edição 228 do evento, marcado para o dia 28 de setembro. Ciente dos riscos que corre em uma competição nestes moldes, o potiguar – em entrevista exclusiva à reportagem da Ag. Fight – explicou os motivos pelos quais aceitou o desafio.

No ‘GP’ – que contará com 16 participantes e tem previsão de durar 12 meses – Patrício colocará o título dos penas em jogo a cada combate que fizer. Com isso, para manter o cinturão e – consequentemente – vencer o torneio, ‘Pitbull’ precisará derrotar quatro adversários em um curto espaço de tempo. Apesar das dificuldades impostas pela competição, o brasileiro afirmou que o Bellator não precisou argumentar muito para convencê-lo a participar do mata-mata.

“Não precisaram de muitos argumentos (para me convencer). Eu já fazia questão de estar no GP. Tem alguns caras ali que não apanharam de mim ainda. E outros que uma surra só não foi suficiente, e continuam falando besteira. Além disso, o desafio e o prêmio de um milhão de dólares (cerca de R$ 4 milhões) para o vencedor me motivaram”, explicou Freire.

Com o foco totalmente voltado ao torneio dos penas, o cinturão peso-leve do potiguar ficará de lado por, no mínimo, um ano. Ainda que não tenha um posicionamento oficial do Bellator, Patrício não demonstra preocupação quanto à possibilidade de a organização criar um título interino para manter a divisão ativa, ou de até mesmo ser destituído.

“Até onde eu sei, não vai ter cinturão interino. Essa questão de eu estar no torneio e serem quatro lutas até o fim era algo que eles já planejavam”, declarou Patrício, que afirmou à Ag. Fight que só aceitaria o aparecimento de um campeão provisório nos leves caso seu irmão, Patricky ‘Pitbull’, disputasse o cinturão interino.

“Se meu irmão fosse lutar pelo cinturão seria outra coisa, mas eles colocaram o Patricky no torneio do Rizin. Se fosse para ter cinturão interino, só poderia haver com ele em jogo. Se tentarem fazer qualquer coisa diferente, aí vamos bater cabeça”, explicou Patrício, lembrando que seu irmão foi cedido pelo Bellator para competir no GP peso-leve do evento japonês.

 

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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