Oscar De La Hoya é o alvo de mais uma polêmica no mundo das lutas. Presidente da ‘Golden Boy Promotions’, o ex-pugilista foi processado por um de seus ex-funcionários. David Gonzalez alegou, no processo judicial, que sofreu maus-tratos e que seu chefe o submeteu a situações constrangedoras e de exploração. A informação foi dada em primeira mão pelo site ‘TMZ Sports’.
Gonzalez afirmou que foi contratado pela Golden Boy Promotions em 2010 para trabalhar na empresa de Oscar, principalmente fazendo trabalhos promocionais e anunciando em eventos da organização. No entanto, de acordo com o ex-funcionário, ele recebeu ordens do ex-boxeador para realizar uma alta gama de tarefas altamente pessoais e impróprias que não se relacionavam com o emprego em questão.
De acordo com David, Oscar o ligava altas horas da noite para pedir ajuda com situações comprometedoras em que Oscar, supostamente, estaria altamente intoxicado – sob uso de diversas substâncias. E como se não bastasse, a relação entre empregado e empregador piorou quando Gonzalez sofreu um grave acidente e quebrou a costela.
Lesionado, o funcionário entrou em contato com sua empresa, para alegar que precisaria de um tempo afastado para se recuperar. No entanto, na versão de David, ele foi coagido a voltar a trabalhar imediatamente, caso contrário seria demitido. E foi isso que Gonzalez fez. Mas com fortes dores em seu retorno ao ‘batente’, ele se viu obrigado a deixar o serviço de lado.
Em seguida, de acordo com David, a Golden Boy o forçou a pedir sua própria demissão. Agora, o ex-funcionário abriu um processo contra a empresa e seu dono, já que, segundo o próprio, ele está em “severo sofrimento emocional” como resultado de todo o imbróglio – tendo problemas psicológicos, dor de estômago, falta de sono, sentimentos de desamparo e tristeza.