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Diego Ribas

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Opositor de Donald Trump, Woodley minimiza acusações de racismo ao presidente

Além da expectativa criada pelo confronto entre dois importantes nomes da divisão dos meio-médios (77 kg) do UFC, o duelo entre Tyron Woodley e Colby Covington – agendado para o dia 19 de setembro, em Las Vegas (EUA) – marcará também o encontro entre dois atletas com posições políticas opostas. Enquanto ‘Chaos’ é um fiel defensor de Donald Trump, atual presidente dos Estados Unidos, Woodley, ex-campeão da categoria, já deixou clara sua oposição ao governo do representante do Partido Republicano.

Questionado – em entrevista ao site ‘TMZ Sports’ – sobre a relação entre Colby e a família Trump, o ex-campeão minimizou a proximidade do adversário com o político, ainda que ‘Chaos’ tenha visitado a ‘Casa Branca’, a convite do presidente, após conquistar o cinturão interino do UFC em 2018, e que dois dos filhos do governante já tenham assistido in loco ao lutador em ação. Woodley fez questão de ressaltar que não classifica Donald Trump como um racista, apesar de diversas polêmicas nas quais o mesmo se envolveu, mas, sim, um sujeito que trata as pessoas de acordo com a quantidade de dinheiro que elas possuem.

“Eu não acho que ele é racista. Algumas pessoas negras vão ficar chateadas comigo, mas eu acho que se você tiver verde (dinheiro) no seu rosto, para ele, ele vai gostar de você. Preto, branco, verde, roxo, azul. Eu acho que é sobre o verde (dinheiro) para ele”, afirmou Tyron Woodley.

Ex-campeão peso-meio-médio do Ultimate, Tyron Woodley vem de duas derrotas consecutivas, para Kamaru Usman, quando perdeu o título da divisão, e para Gilbert ‘Durinho’, em maio deste ano. Por sua vez, Colby Covington não pisa no octógono desde dezembro de 2019, quando acabou superado pelo atual detentor do cinturão, Kamaru Usman, na luta principal do UFC 245.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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