Colby Covington está furioso e sem papas na língua. O americano teve a promessa que iria lutar pelo cinturão dos meio-médios (77 kg), mas ainda está no aguardo de fechar o combate diante do campeão Kamaru Usman. A expectativa era que este duelo encabeçasse o UFC 244, dia 2 de novembro, em Nova York. No entanto, o evento já terá Jorge Masvidal e Nate Diaz no main event.
Conhecido por muitas polêmicas, o americano não poupou críticas ao UFC e à forma como a organização negocia com os lutadores. O meio-médio, que está invicto há sete combates, reivindica uma bolsa maior dentro da liga.
“É assim que o UFC faz negócios: eles adotam táticas de intimidação. Eles negociam trabalho escravo. Eles não querem pagar nenhum dos lutadores, porque querem que todos sejam pobres, por isso sempre voltam e lutam o tempo todo, lutam seis vezes por ano”, disparou, em declaração ao site ‘BJPenn.com’.
Colby Covington já foi campeão interino da categoria, quando derrotou Rafael Dos Anjos, em junho de 2018. No entanto, o presidente do Ultimate, Dana White, tirou-lhe o título meses depois por afirmar que o americano estava impossibilitado de atuar, graças a uma cirurgia. Na época, o detentor do cinturão linear da divisão era Tyron Woodley.
“O UFC sempre faz promessas, elas me fizeram tantas promessas. Eles só usam você. Eu não vou mais ser idiota. Eles querem fazer negócios assim, então eles não vão conseguir nenhum negócio. É isso”, finalizou.
‘Chaos’ chegou ao UFC em 2014, com cartel invicto em cinco lutas. Ele emendou três triunfos até sofrer aquela que, até hoje, é a única derrota de sua carreira. No UFC 194, Colby foi finalizado com uma guilhotina por Warlley Alves. Apesar disso, depois do ocorrido, o brasileiro teve dificuldades para ascender no Ultimate, enquanto Covington chegou ao topo de sua categoria.