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Munhoz ‘se escala’ para disputa de cinturão vago dos galos com Marlon Moraes

Pedro Munhoz conquistou a vitória mais importante de sua carreira – Rigel Salazar

Pedro Munhoz vive o melhor momento de sua carreira. Com apenas uma derrota nos últimos três anos e meio, o paulista nocauteou o ex-campeão dos galos (61 kg) Cody Garbrandt no início deste mês e nunca esteve tão perto de uma disputa de cinturão. De quebra, o atual detentor do cinturão da categoria, TJ Dillashaw, foi pego no doping e renunciou ao título – o que abriu não uma, mas duas vagas pela cinta da divisão. E, em entrevista exclusiva à Ag. Fight, o ‘Young Punisher’ já deixou claro: a disputa tem de ser entre ele e Marlon Moraes.

Moraes se tornou contender número 1 da divisão ao finalizar Raphael Assunção no UFC Fortaleza, realizado em fevereiro, na capital cearense. ‘Magic’ já havia, inclusive, pleiteado publicamente um contrato mais vantajoso, certo de que será o próximo desafiante. Com a provável suspensão de TJ, abre-se uma segunda vaga na batalha pelo ouro da categoria – e, segundo Munhoz, não há outra opção senão ele.

“Pelo fato de agora o cinturão estar aberto, eu acredito que quem merece mais do que nunca somos eu e o Marlon. O Marlon é número 1 do ranking, vem fazendo um ótimo trabalho, assim como eu, e eu na minha última luta nocauteei o ex-campeão. Então acho que essa luta faz mais sentido se for eu e o Marlon”, afirmou à Ag. Fight.

O paulista contou que foi surpreendido com mensagens em seu celular na manhã de quarta-feira (20), quando Dillashaw revelou o exame positivo, e correu para confirmar a informação no Instagram do atleta. Apesar de ser um dos prováveis beneficiários do doping de TJ, Pedro pregou cautela no julgamento público do campeão.

“Eu, Pedro, não o julgo por isso daí. Ele tem o motivo dele. Eu não sei por que ele caiu, se foi suplemento contaminado ou se foi droga que melhora o rendimento. Não sei te dizer, mas não sou a pessoa que chega e já vai julgando, se eu não sei. Ele foi o primeiro a se manifestar em relação a isso. Com certeza, muitos fãs, muitas pessoas já vão julgando pela primeira ideia, mesmo sem saber o fato, sem saber o que é. Isso, infelizmente ou felizmente, é uma imagem negativa para o atleta e para o esporte”, analisou.

Munhoz tem 32 anos e também já foi pego no doping durante a sua jornada no UFC. Em 2014, sua vitória por finalização contra Jerrod Sanders foi transformada em ‘no contest’ depois de serem detectada testosterona exógena em seu corpo. De lá para cá, Pedro perdeu apenas duas lutas – uma delas controversa, ante John Dodson – e chegou ao auge da carreira profissional.

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