Flagrado dirigindo alcoolizado na última semana e posteriormente preso com agravantes, Jon Jones voltou a conversar com os oficiais de Justiça nesta terça-feira (31) para fazer um acordo com os promotores de seu caso. Ao assumir a culpa, o campeão meio-pesado (93 kg) do UFC aceitou quatro dias de prisão domiciliar, um ano de liberdade supervisionada e 48 horas de serviço comunitário.
O acordo, divulgado pelo site ‘MMA Fighting’, também revela o pagamento de uma multa de 500 dólares (cerca de R$ 2 mil) e a necessidade do atleta cumprir 90 dias de um programa de reabilitação para o uso de entorpecentes. Por fim, ‘Bones’ ainda depende dos promotores para saber se precisará usar uma tornozeleira eletrônica durante o período que estiver em casa.
Aos 32 anos, Jon Jones foi flagrado e preso pela terceira vez por dirigir sob influência de substâncias ilícitas. Desta vez, no entanto, além de falhar no bafômetro e no teste de sobriedade feito pelos policiais, o veterano do UFC ainda foi encontrado sem o seguro do veículo, em posse de uma garrafa de bebida aberta e uma arma de tiro, que teria sido usada momentos antes da prisão.
Este não é o primeiro problema de Jon Jones com a lei. Em 2012, o lutador bateu seu carro em um poste em Nova York (EUA) ao dirigir enquanto intoxicado. Já em 2015, ‘Bones’ foi destituído de seu cinturão do UFC após se envolver em um caso de fuga do local sem prestar socorro ao atropelar uma grávida, que, por conta do acidente, teve o braço fraturado. O americano evitou ser condenado à prisão, mas ficou 18 meses em liberdade condicional supervisionada.
No entanto, em março de 2016, ele ganhou novamente as manchetes ao discutir com um policial de Albuquerque depois de ser acusado de promover um ‘racha’. Além disso, em setembro do ano passado, o atleta se envolveu em um imbróglio com uma garçonete de uma boate de strip que o acusava de agressão e assédio sexual.