A USADA (agência antidoping americana) atua no UFC desde 2015, mas os anos de trabalhos prestados à companhia não isentam a entidade de polêmicas. Quatro anos depois, as punições a certos lutadores do Ultimate ainda são temas de debate, uma vez que muitas vezes as sanções são revistas e os atletas, inocentados. . E, trazendo outra questão à discussão sobre a eficiência dos exames de doping atuais, Michelle Waterson apontou que talvez os cuidados com os testes dentro dos Estados Unidos não sejam os mesmos tomados fora do país.
Durante participação no podcast ‘Joe Rogan Experience’, a peso-palha (52 kg) do Ultimate questionou a forma com que os lutadores são testados em outras nações. De acordo com a americana, o acompanhamento em seu país tende a ser mais rigoroso – quando, na verdade, deveria seguir um padrão ao redor do mundo.
“É a mesma coisa em todos os países? Porque eu sei que isso é uma das preocupações dos atletas, tipo: ‘Ok, realmente é bem rigoroso aqui nos EUA… Mas em outros lugares é tão rigoroso quanto? ’”, questionou a atleta da ‘Jackson-Wink MMA’, antes de explicar melhor sua opinião sobre o assunto.
“Eu não sei, estou apenas dizendo… Acho que… Só posso me preocupar com o que está sob o meu controle. Então vou apenas me concentrar em treinar e melhorarei o máximo possível e espero esperançosamente que a USADA tome conta do resto. O que poderia me estressar nesse assunto é o tempo perdido que invisto em mim mesma (enquanto outros trapaceiam) ”, completou ‘Karate Hottie’, como é conhecida.
Atual número 7 do ranking da categoria, Michelle é uma das principais postulantes ao título que hoje pertence à brasileira Jéssica ‘Bate-Estaca’. E não é para menos: Waterson vem de três vitórias consecutivas na organização – a última delas contra Karolina Kowalkiewicz, mesma rival que credenciou a atual campeã a uma disputa de cinturão.