Anunciada na última terça-feira (9), a suspensão de TJ Dillashaw por doping gerou grande repercussão no mundo do MMA. Além do duro posicionamento de Jeff Novitzky, vice-presidente de Saúde e Relacionamento com Atletas do UFC, e de Cody Garbrandt, maior rival do agora ex-campeão dos galos (61 kg), Conor McGregor também comentou o assunto.
‘The Notorious’, inclusive, tomou partido em favor de Garbrandt, que apontou o fato de que suas três derrotas aconteceram contra atletas flagrados no doping em algum momento de suas carreiras. O irlandês lembrou da àspera discussão que ele e Cody tiveram no The Ultimate Fighter (TUF) 22, em 2015, quando ‘No Love’ saiu em defesa de Urijah Faber e TJ. À época, Dillashaw foi alvo das críticas de Conor por supostamente querer ‘aparecer’ no programa.
“Respeito, Cody. A lealdade que você demonstrou por Urijah e por sua equipe naquele dia na academia do TUF vai ficar para sempre em mim! Aproveite este momento e estas vitórias que retornam a você! Limpo e invicto!”, escreveu McGregor no Twitter (veja abaixo ou clique aqui). Na casa do programa, Conor apontou sua desconfiança em relação a Dillashaw, chamando-o de “cobra na grama”, em uma referência ao caráter traiçoeiro do animal. Meses depois, TJ deixaria a equipe Alpha Male, de Faber e Cody, iniciando uma grande rivalidade com os ex-colegas.
A USADA (agência antidoping americana) revelou na terça que a substância encontrada no exame positivo de Dillashaw foi eritropoetina, um hormônio que estimula a formação de glóbulos vermelhos e, assim, tem como principal efeito o aumento da capacidade cardiorrespiratória do atleta. A EPO, como também é conhecida, ficou conhecida por ter seu uso admitido pelo ciclista Lance Armstrong, em um dos escândalos de dopagem mais famosos da história do esporte.