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McGregor elege ‘Spider’ como ‘maior de todos os tempos’, mas projeta encerrar a carreira como nº 1

Conor McGregor é ex-campeão peso-pena (66 kg) e peso-leve (70 kg) do UFC – Diego Ribas

Sem luta marcada, Conor McGregor decidiu expor sua opinião sobre um assunto bastante discutido entre os fãs de MMA: quem é o ‘maior lutador de todos os tempos’? Em sua conta oficial no ‘Twitter’ (veja abaixo ou clique aqui, aqui e aqui), o irlandês divulgou a sua lista, que conta com quatro dos principais nomes da história do UFC, incluindo o próprio McGregor, e explicou detalhadamente os motivos para cada um estar na posição apontada por ele.

Em primeiro lugar na lista, Conor elegeu Anderson Silva como o ‘GOAT’ (sigla em inglês para ‘melhor de todos os tempos’) pela vasta gama de vitórias por nocaute, enquanto dominava o peso-médio (84 kg) e se arriscava em algumas lutas na categoria de cima. Colado na segunda posição, ou até mesmo empatado em primeiro, em sua opinião, viria o próprio McGregor.

Como justificativa, McGregor relembrou seus dois títulos em categorias diferentes – peso-pena (66 kg) e peso-leve (70 kg) -, além de também ressaltar seus triunfos no meio-médio (77 kg) e o amplo histórico de vitórias por nocaute. Por ainda estar mais próximo de seu auge, enquanto o brasileiro se encaminha para o fim da carreira, o irlandês adiantou que terá facilidade na tarefa de alcançar a primeira posição na lista dos ‘maiores de todos os tempos’.

“Sequência do GOAT. O conjunto de finalizações, por duas divisões, com status de campeão em uma, Anderson Silva é o nº 1 GOAT do MMA.
Meu conjunto de finalizações, por três divisões, com status de campeão em duas, eu sou o nº 2, se não estiver empatado em primeiro. Entretanto, ainda estou ativo, nº 1 estará completamente assegurado ao final da carreira. E facilmente”, escreveu Conor.

Em terceiro lugar, bem distante, segundo McGregor, viria Georges St-Pierre. Como justificativa, o irlandês citou o menor número de vitórias conquistadas por nocaute ou finalização, além de ter passado a impressão de que evitava correr riscos dentro e fora do octógno. Como o fato de não ter aceitado enfrentar Anderson Silva em uma superluta e só ter subido para disputar o cinturão peso-médio (84 kg) quando o brasileiro já não era mais o campeão.

Jon Jones foi o escolhido para fechar a lista do irlandês, que relembrou as recentes performances abaixo do esperado do campeão peso-meio-pesado (93 kg) do UFC, como a controversa vitória sobre Dominick Reyes na decisão dos juízes, para explicar a posição do americano.

“GSP está em terceiro. Muito menos combates finalizados (com nocaute ou finalização), mas teve status de campeão em duas (categorias). Ele está bem atrás, no entanto. Razões = deixou a (divisão) 77 kg depois de receber muito dano + decisão questionável. Nunca engajou novamente com os sucessores na 77 kg. Engarrafou a luta contra Anderson. Só subiu quando o lutador com um olho (Michael Bisping) se apresentou. Não se arriscou”, explicou Conor.

“Jon é o quarto. Talvez empatado em terceiro. Maior conjunto de lutas finalizadas do que o terceiro e ainda ativo, mas status de campeão apenas em uma (categoria). Razões = múltiplas atuações sem brilho + vitória na decisão questionável. Tentando entrar nos pesos-pesados de forma segura/evitando o campeão dos pesos-pesados”, justificou Conor McGregor.

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