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McGregor admite altos e baixos na recuperação, mas diz: “Sinto como se já pudesse chutar”

A última apresentação de Conor McGregor no octógono do UFC terminou de forma melancólica, com a derrota para Dustin Poirier em decorrência de uma fratura na perna sofrida pelo irlandês ainda no primeiro round da peleja, disputada na edição 264 do evento, em julho deste ano. Ainda sem previsão de retorno, o ex-campeão dos penas (66 kg) e dos leves (70 kg) segue nas manchetes, seja por suas polêmicas fora do octógono, ou pela atualização do desenvolvimento de sua recuperação.

Ao canal do Youtube ‘Adam’s Apple’, McGregor comentou sobre o processo de recuperação, e apesar de admitir que tem passado por altos e baixos, o irlandês mostrou otimismo quanto ao futuro, revelando, inclusive, que já se sente bem o suficiente para voltar a chutar com a perna lesionada. Mesmo assim, o ex-campeão do UFC prega cautela e descarta pular etapas em sua recuperação.

“Sinto como se já pudesse chutar. Eu honestamente sinto como seu eu já pudesse chutar agora, mas eu tenho que ouvir os médicos e as pessoas que me guiam. É isso que eu tenho feito até o momento. Eu me comprometi a trabalhar. Estou em pé novamente. É muito bom estar em pé novamente”, afirmou McGregor, que já consegue se locomover apenas com o auxílio de uma bengala.

“Fiquei chateado por um tempo. Não tem sido fácil. Tiveram altos e baixos. Provavelmente é uma das coisas mais loucas que já aconteceu comigo. Não tem sido um mar de rosas, mas eu superei isso. Minha família e membros do time mais próximos estão do meu lado. Estamos chegando lá. Ainda tem um longo caminho. Não quero me precipitar. Sinto como se pudesse chutar agora. Eu não fui aconselhado a chutar ainda, mas eu vou voltar. Você acha que uma perna quebrada ou um osso quebrado vai me parar? Pense novamente”, finalizou.

Principal estrela do UFC, Conor McGregor vive sua pior fase na carreira, tendo perdido seus dois últimos confrontos, ambos para Dustin Poirier. No mais recente revés para o americano, o ex-campeão sofreu uma fratura na perna que sentenciou o fim do combate precocemente, ainda no primeiro assalto.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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