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Marina Rodriguez exalta luta contra Gadelha e torce para evento ser mantido

Marina Rodriguez ainda está invicta no UFC após quatro lutas – Leandro Bernardes/PXImages

Na última segunda-feira (6), Dana White admitiu que tem a ideia de levar pelos próximos dois meses alguns eventos do Ultimate para serem realizados em um local secreto, que começará a ser utilizado no dia 18 deste mês, como maneira de escapar do esquema de quarentena de praticamente todos os estados dos Estados Unidos. Se a franquia seguir este planejamento, uma dessas edições a serem transferidas será a do dia 2 de maio, quando Marina Rodriguez estará em ação diante de Claudia Gadelha. Ciente dessas manobras da organização, a peso-palha (52 kg) segue seus treinamentos e ratifica o desejo de atuar.

Em entrevista exclusiva à reportagem da Ag.Fight, Marina admitiu que, apesar de seguir todas as normas de quarentena, continua seus treinos com o limite mínimo de pessoas ao seu lado, sendo eles seu head coach Marcio Malko, o técnico de grapplimg Igor Soares e a atleta do Invicta FC e parceira de treinos, Daiana Torquato. Dessa maneira, a lutadora ressaltou que não pretende desperdiçar a chance de fazer seu nome, ainda mais em um duelo que vai chamar os holofotes do público, principalmente por Gadelha já ter atingido certo status dentro do Ultimate.

“O atleta sempre quer mostrar o seu trabalho, eu ainda mais por estar começando na organização e com essa grande oportunidade de lutar contra uma ex-desafiante ao título. Não tenho como pensar nada contra essa luta, pois estamos fazendo todos treinamentos detalhadamente desde o início para essa luta acontecer. Claro que se acontecer diferente, temos que entender pois é um motivo de proporções mundiais. Estou bem tranquila, seguindo as recomendações básicas de seguranças antes e depois dos treinos, e continuamos nosso trabalho”, afirmou.

O UFC é o único evento de MMA que segue planejando realizar edições, mesmo com a pandemia de coronavírus. O maior defensor disso é o presidente da franquia, Dana White. A lutadora de Florianópolis (SC) concorda com a opinião do patrão, porém, destacou que é preciso algumas garantias para que um evento aconteça para manter a saúde dos lutadores segura.

“Eu como atleta tenho o pensamento de querer que (o evento) aconteça, mas sabemos que não depende da nossa vontade, hoje está algo muito maior e claro envolve muitas pessoas na realização de cada evento. Por isso ainda é complicado decidir continuar ou não, a equipe da organização, atletas de outros países, aeroportos, tudo pesa na hora de tentar fazer o evento acontecer em meio a uma pandemia”, completou.

Marina Rodriguez é atualmente a nona colocada na classificação da categoria e conseguiu um contrato com a franquia através do Contender Series, em 2018. A lutadora ainda não sabe o que é derrota na carreira após 12 combates. Seus últimos quatro compromissos foram pelo Ultimate, com dois triunfos e dois empates. A mais recente vez em que subiu no octógono foi em dezembro de 2019, em empate com Cynthia Calvilho.

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