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Lyoto valoriza relação com Japão e revela que gostaria de lutar em GP do Rizin

Lyoto Machida é um ex-campeão dos meio-pesados do Ultimate – Leandro Bernardes

Em 2019, o Bellator anunciou a primeira parceria com o Rizin, para a realização de um evento no Japão. O acordo seria levar os atletas da organização americano para atuarem em cima de um ringue, no país asiático Com essa união, um lutador pode realizar o desejo de lutar no local e relembrar os velhos tempos do MMA, quando ainda era chamado de Vale-Tudo. Trata-se do ex-campeão dos meio-pesados (93 kg) do UFC, Lyoto Machida.

Em entrevista ao vivo pelo Youtube à reportagem da Ag. Fight (clique aqui ou veja abaixo), o lutador que atualmente integra o elenco do Bellator não escondeu a empolgação de ter uma chance de lutar no Japão e destacou que aceitaria participar de um evento do Rizin. Um dos grandes motivos da felicidade do atual peso-médio (84 kg) é que ele poderia voltar ao tempo e sentir a emoção de se apresentar como nos tempos do extinto Pride.

“Ia ser um sonho poder voltar a lutar no Japão. O Rizin é um grande evento, lembra o Pride, com ringue e tudo. Eles botam ênfase no show, valorizam bastante os atletas. O japonês valoriza muito os atletas. Quem não gosta disso? Lutar novamente lá seria um prazer enorme e relembrar todos os momentos que vivi no país. Morei  no Japão, fiz amigos. Estar de volta seria uma alegria grande. Ter essa oportunidade seria maravilhoso”, afirmou o lutador, que admitiu que nunca atuou no formato de GP, módulo de show que o Rizin costuma fazer, mas não se opôs de fazer um teste.

“Nunca fiz um GP. Quem sabe eu consiga fazer com 42 anos duas lutas numa mesma noite? Esse lado competitivo está aflorado em mim. Gosto de estar competindo. Quando eu não treino bem, não durmo. Anoto o que tenho que melhorar, falo com meus treinadores o que preciso melhorar. Essa vontade me deixa vivo, me faz sonhar ainda mais, querer lutar, porque tenho isso dentro de mim”, completou o atleta.

Atualmente o MMA mundial é praticamente dominado por duas organizações. O UFC, com maior visibilidade, e o Bellator, que conta com grandes estrelas da modalidade. Porém, para Lyoto, seria importante o crescimento de uma liga no mercado asiático, principalmente no Japão, pela grande relação que o povo japonês tem com os lutadores e a maioria das artes marciais.

“O mercado japonês foi muito forte em 2000 até 2008, 2009 antes do Pride falir. Todo mundo tem sonho de lutar no Japão. Tenho colegas que dizem que sonham em luar lá, porque viram o Wanderlei, Minotauro e viram que era m show. Valia tudo, tiro de meta. Está na cultura do povo a luta. Foi onde surgiu jiu-jitsu, judô, karatê. Vem tudo do Japão antigo, está na história do povo japonês”, finalizou o brasileiro.

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